O momento arrepiante em que cobra colossal é descoberta nas profundezas do rio Amazonas

por Lucas Rabello
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Em uma descoberta na floresta Amazônica, uma equipe liderada pelo Professor Freek Vonk identificou uma nova espécie da maior cobra do mundo. O achado, caracterizado por uma cobra individual de dimensões excepcionais, adicionou uma nova camada de complexidade ao entendimento das sucuris-verdes.

Segundo Vonk, a espécie recém-descoberta compartilha seu habitat com a espécie de sucuri-verde já conhecida nas regiões norte da América do Sul, incluindo Venezuela, Suriname e Guiana Francesa. Apesar de suas aparências similares, análises genéticas revelam uma diferença significativa entre as duas espécies, com uma divergência de 5,5% em seu DNA. Esse nível de variação genética é notável, considerando a comparação feita por Vonk entre a diferença genética de humanos e chimpanzés, que é de cerca de 2%.

O espécime que trouxe essa descoberta à luz foi descrito por Vonk como sendo “tão grosso quanto um pneu de carro”, medindo oito metros de comprimento e pesando mais de 200 quilogramas. Esse tamanho a torna uma das maiores cobras já registradas, com uma circunferência e peso que sublinham os aspectos notáveis deste achado. Vonk expressou seu espanto e admiração pela criatura, enfatizando seu tamanho e a importância de descobrir tal animal na Amazônia, região que ele considera como sua casa.

A equipe de Vonk, composta por 14 cientistas de nove países, utilizou uma combinação de observações de campo e testes genéticos para confirmar a existência desta nova espécie. A descoberta não só expande a biodiversidade conhecida da Amazônia, mas também destaca as diferenças sutis, porém críticas, que podem existir entre grandes vertebrados em ecossistemas densos como as florestas tropicais.

A revelação desta nova espécie ocorre em um momento em que a Amazônia enfrenta ameaças ambientais significativas. Vonk apontou os impactos adversos das mudanças climáticas e do desmatamento na região. Ele observou que mais de um quinto da Amazônia foi perdido, uma área que excede 30 vezes o tamanho dos Países Baixos. Essa perda de habitat coloca mais pressão sobre a espécie de sucuri recém-descoberta, bem como as inúmeras outras espécies que chamam a Amazônia de lar.

Vonk usou essa descoberta para enfatizar a urgência dos esforços de conservação na Amazônia. A sobrevivência dessas cobras gigantes, juntamente com inúmeras outras espécies, está intrinsecamente ligada à preservação de seus habitats naturais. Este estudo serve como um lembrete da importância ecológica global da Amazônia e da necessidade de esforços conjuntos para proteger este recurso vital.

1 comentário

Edson José 13 de março de 2024 - 20:11

Realmente assustador.

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