Mulher forçada a ter as nádegas decepadas após procedimento ter dado extremamente errado

por Lucas Rabello
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Yered Licona, uma comediante mexicana de 40 anos com um significativo número de seguidores no Instagram, passou por uma grave complicação médica após realizar uma cirurgia plástica. Licona estava viajando para o Canadá quando percebeu um desconforto nos glúteos. Durante o voo, a situação piorou, com os glúteos ficando extremamente duros, o que provocou uma preocupação imediata. “Começou a doer e eu fui ao banheiro e senti meu bumbum, estava realmente duro”, relembrou Licona. “Eu pensei comigo mesma ‘O que está acontecendo?’.”

Exames médicos posteriores revelaram que polímeros, substâncias injetadas durante um dos procedimentos cosméticos, haviam vazado e causado uma infecção no tecido circundante. Licona foi diagnosticada com síndrome ASIA, sigla para síndrome autoimune/inflamatória induzida por adjuvantes. Essa condição, identificada pela primeira vez pelo imunologista israelense Yehuda Shoenfeld, surge da reação do corpo a substâncias como silicone, frequentemente usado em cirurgias cosméticas. A síndrome ASIA pode manifestar uma gama de sintomas, incluindo dor aguda, dificuldades cognitivas, fadiga e problemas neurológicos. O início da síndrome pode ocorrer a qualquer momento, de 2 dias a 23 anos após a exposição.

A complexidade da situação de Licona foi agravada pelo fato de ela ter se submetido a múltiplos procedimentos cosméticos, tornando difícil determinar quando o silicone prejudicial foi injetado. Licona expressou seu sofrimento, declarando: “Eu confiei em um médico para ajustar meu corpo, e sem aviso, injetaram polímeros nos meus glúteos, uma substância que me deu a Síndrome ASIA, com a qual terei que lidar pelo resto da minha existência.”

A gravidade da infecção necessitou de intervenção cirúrgica, durante a qual quase três quartos do tecido dos glúteos de Licona foram removidos. Apesar da gravidade da situação, Licona permaneceu resiliente, como evidenciado em um vídeo feito em um hospital da Cidade do México, mostrando-a sorrindo enquanto era transportada pela equipe médica. Ela explicou a extensão da cirurgia, dizendo: “Eles amputaram apenas a parte superior, que era de cerca de quatro dedos de largura de ambos os glúteos. É por isso que estou devastada, foi uma amputação, foi um pedaço de carne que foi tirado de mim.”

A provação de Licona destaca os riscos associados à cirurgia cosmética e a importância de estar plenamente informado sobre os materiais e métodos utilizados. Apesar de seu sofrimento, Licona enfrenta o desafio de responsabilizar alguém, dada a incerteza em torno do procedimento exato que levou à sua condição. Ela lamentou: “Mas eu não posso apontar alguém como responsável porque eu não sei. Mas em nenhum momento alguém me disse ‘vamos injetar isso no seu corpo’.” Sua experiência serve como um conto de advertência, transformando sua busca por um físico ideal em uma longa batalha com uma condição médica debilitante.

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