Mergulhadores revelam descoberta perturbadora depois de finalmente chegarem ao fundo do Grande Buraco Azul

por Lucas Rabello
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Mergulhadores explorando o Grande Buraco Azul em Belize depararam-se com uma cena arrepiante nas profundezas desse famoso marco marinho. Conhecido por suas vastas dimensões e profundidade, o Grande Buraco Azul tem cerca de 300 metros de diâmetro e mergulha aproximadamente 125 metros para baixo. Apesar de seu fascínio, este local representa um desafio formidável até mesmo para mergulhadores experientes, com sua profundidade alcançando muito além do limite de 30 metros tipicamente aconselhado para o mergulho recreativo.

Em uma expedição notável em 2018, Richard Branson se juntou à Aquatica Submarines para aventurar-se nas profundezas misteriosas deste sumidouro submerso. À medida que a equipe descia além dos 90 metros, os sinais de vida diminuíam, uma mudança atribuída a uma densa camada de sulfeto de hidrogênio que bloqueia o oxigênio de alcançar áreas mais profundas. Essa camada tóxica cria um ambiente hostil, desprovido de vida, como explicado por Erika Bergman, uma participante do mergulho. “Encontramos conchas e caracóis e ermitões que haviam caído no buraco e sufocado”, ela relatou durante uma entrevista com o Business Insider.

Mergulhadores revelam descoberta perturbadora depois de finalmente chegarem ao fundo do Grande Buraco Azul

A descoberta mais sombria esperava no fundo: os restos de dois mergulhadores perdidos durante uma exploração anterior. “Encontramos o lugar de descanso de algumas pessoas, e nós muito respeitosamente informamos ao governo de Belize onde os encontramos”, contou Bergman. A decisão foi tomada para não tentar uma recuperação, honrando a serenidade de seu último local de descanso nas profundezas do buraco.

Mais evidências do impacto humano foram notadas durante a expedição, incluindo uma garrafa de refrigerante de dois litros descansando no fundo. Esse achado está alinhado com preocupações ambientais mais amplas, já que lixo foi documentado até mesmo na Fossa das Marianas, o ponto mais profundo conhecido na Terra. Tais descobertas sublinham o alcance pervasivo da atividade humana, dos céus mais altos às profundezas do oceano.

O Grande Buraco Azul continua a cativar e mistificar, atraindo aventureiros e cientistas para suas águas escuras. No entanto, cada expedição traz um lembrete contundente dos limites e responsabilidades que acompanham o fascínio de explorar o desconhecido.

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