Homem morto levado ao banco pela sobrinha para assinar empréstimo bancário já havia falecido há 2 horas

por Lucas Rabello
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Em um banco em Bangu, no Rio de Janeiro, ocorreu uma cena digna de uma comédia sombria quando Érika de Souza Vieira Nunes entrou com seu suposto tio falecido para assinar um empréstimo. Esse tentativa bizarra envolveu Érika apoiando seu tio de 68 anos, Paulo Braga, em uma cadeira de rodas e manipulando sua mão para conseguir uma assinatura para um empréstimo de 17.000 reais.

Os funcionários do banco rapidamente perceberam que algo estava errado. Uma caixa, alarmada com a aparência de Braga, comentou: “Acho que ele não está bem. Ele não parece nada bem.” De fato, Braga não estava apenas mal; ele estava morto há pelo menos duas horas.

Enquanto Érika continuava sua farsa, ela participava de conversas unilaterais com seu tio, perguntando, “Tio, você está ouvindo?”, enquanto posicionava de forma desajeitada uma caneta em seus dedos rígidos. Apesar de seus esforços, a flacidez do corpo era evidente, levando-a a exclamar frustrada: “Assine aqui e pare de me dar dor de cabeça”, enquanto ajustava sua cabeça.

Um funcionário preocupado questionou a legalidade da situação, observando: “Acho que isso não é legal. Ele não parece bem. Está muito pálido.” Érika, imperturbável, respondeu: “Ele é assim,” e continuou a falar com seu tio falecido, “Se você não está bem, posso te levar para o hospital. Você quer voltar para o hospital de novo?”

O cenário surreal escalou quando os funcionários do banco decidiram chamar os paramédicos, que confirmaram que Braga realmente havia falecido horas antes de sua visita ao banco. A polícia foi prontamente envolvida, e Érika foi presa no local. Ela afirmou ser tanto a sobrinha quanto a cuidadora de Braga.

Fábio Luiz Souza, um oficial investigando o caso, expressou sua incredulidade: “Nunca me deparei com uma história como esta em 22 anos [como policial].” Enquanto isso, Ana Carla de Souza Correa, a advogada representando Érika, contestou as acusações, afirmando: “Os fatos não ocorreram como foram narrados. Paulo estava vivo quando chegou ao banco,” e prometeu que testemunhas poderiam verificar essa alegação.

A advogada enfatizou sua confiança na inocência de Nunes, declarando: “Acreditamos na inocência de Érika.” No entanto, o chefe de polícia contrapôs apontando para as evidências claras do vídeo, “Qualquer um que veja aquele vídeo pode ver que a pessoa estava morta.”

As investigações continuam enquanto as autoridades aguardam os resultados da autópsia para confirmar a causa da morte de Braga e investigar mais a fundo a verdadeira relação entre Érika e o falecido.

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