As palavras finais comoventes do piloto antes de acidente de avião mortal que matou todos os 135 passageiros a bordo

por Lucas Rabello
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Em 1978, um voo rotineiro tornou-se uma trágica página da história da aviação. O Voo 182 da Pacific Southwest Airlines estava sobrevoando San Diego, EUA, em um dia claro de setembro, condições que os pilotos idealizam, quando o inimaginável aconteceu. O Boeing 727 colidiu com um Cessna Skyhawk, marcando o início do acidente aéreo mais mortal nos EUA naquele momento. O número de mortos chegaria a 144, incluindo passageiros, membros da tripulação e pessoas no solo.

Momentos antes do desastre, os controladores de voo alertaram a tripulação do Boeing sobre a presença do menor Cessna em sua proximidade. No entanto, o Cessna, pilotado por Martin Kazy Jr. e David Boswell, desapareceu de vista — não porque estava atrás do Boeing, como os pilotos suspeitavam, mas devastadoramente abaixo dele. O avião menor atingiu a asa direita do Voo 182, causando uma explosão catastrófica.

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Apesar dos danos, o Boeing permaneceu no ar brevemente antes de se chocar contra San Diego a aproximadamente 480 quilômetros por hora. O impacto foi desastroso. O local parecia uma cena de um filme distópico. Corpos foram desmembrados; partes espalhadas por telhados e árvores. Gary Jaus, um policial em treinamento, relatou a cena horrível, observando membros e outras partes de corpos espalhadas por um beco, uma visão para a qual nem sua experiência em um necrotério o havia preparado.

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Na cabine de comando, a gravidade da situação era palpável. O capitão James McFeron, de 42 anos, instruiu os passageiros a se prepararem para o impacto. Suas próximas palavras ao controle de tráfego aéreo foram arrepiantes: “Torre, estamos caindo, aqui é o PSA”, seguidas por, “É isso, querida!” Em meio à tragédia que se desenrolava, uma voz, acreditada ser de McFeron, do primeiro oficial Robert Eugene Fox, ou do engenheiro de voo Martin J. Wahne, enviou uma mensagem pessoal e comovente: “Mãe, eu te amo”.

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No solo, as consequências foram igualmente sombrias. O acidente não apenas ceifou a vida de todas as 135 pessoas a bordo, mas também causou a morte de sete indivíduos no solo. O campo de destroços se estendeu até o bairro próximo, danificando ou destruindo cerca de 22 casas.

Este evento não apenas deixou uma cicatriz permanente na comunidade, mas também impactou profundamente os protocolos de segurança da aviação.

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