A maneira correta de pendurar o papel higiênico finalmente foi revelada

por Lucas Rabello
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As pessoas ficam estranhamente apaixonadas sobre a maneira como o papel higiênico é colocado no suporte. Claro, há questões mais urgentes no mundo, mas a etiqueta do papel higiênico provoca debates acalorados online. A velha questão persiste: o rolo de papel higiênico deve ficar com a ponta para cima ou para baixo?

Todo mundo tem suas razões, mas na verdade há uma resposta definitiva escondida na história. Em 1871, Seth Wheeler patenteou o papel higiênico. Avançando para 1891, ele patenteou o estilo de rolo que conhecemos hoje. Esta versão incluía folhas perfuradas para fácil separação. A patente de Wheeler não descrevia apenas o conceito; ela vinha com ilustrações mostrando como deveria ser usado.

Os desenhos de Wheeler mostram claramente o rolo voltado para fora. Sim, pessoal, o rolo deve ser colocado com a ponta para cima. Uma ilustração específica em sua patente mostra o rolo em um suporte, com o papel voltado para fora. Caso encerrado, certo?

Agora sabemos a verdade. (Seth Wheeler)

Agora sabemos a verdade. (Seth Wheeler)

Jackie, uma especialista em papel higiênico (sim, isso existe), falou ao Daily Mail, reforçando o design de Wheeler. Segundo Jackie, pesquisas mostram consistentemente que a maneira mais higiênica de pendurar o papel higiênico é com a ponta para cima, não para baixo. Isso não é apenas uma questão de preferência—é uma questão de higiene. Pendurar o rolo com a ponta para cima reduz o risco de sua mão tocar na parede, que muitas vezes é menos limpa.

Jackie também mencionou que essa regra se aplica aos papéis-toalha também. Se você está pendurando-os na parede, eles devem ficar com a ponta para fora. Não é apenas uma questão de limpeza; é etiqueta adequada.

Então, da próxima vez que você se deparar com o dilema de ponta para cima ou para baixo, lembre-se que o homem que inventou o rolo de papel higiênico, Seth Wheeler, deixou claro nos desenhos da patente. É com a ponta para cima, não para baixo. E para os preocupados com a higiene, esse pequeno detalhe faz a diferença em manter as coisas limpas. Além disso, é sempre bom ganhar uma discussão com evidências históricas ao seu lado.

Tem um amigo que insiste em pendurar o rolo para baixo? Compartilhe esta informação da patente de Wheeler. Isso pode resolver o debate de uma vez por todas. Lembre-se, até as pequenas coisas podem ter uma resposta correta, e neste caso, trata-se de pendurar o papel higiênico com a ponta para cima.

A vida antes da invenção do papel higiênico

Antes da invenção do papel higiênico, as pessoas utilizavam uma variedade de materiais para se limpar, dependendo da região e da disponibilidade de recursos. Na Roma Antiga, por exemplo, era comum usar uma esponja presa a uma vara, que era compartilhada entre várias pessoas e higienizada com água salgada ou vinagre entre os usos. Os romanos também utilizavam pequenos pedaços de cerâmica, conhecidos como pessoi, que eram esfregados contra a pele.

Na Idade Média, especialmente na Europa, as opções variavam bastante. Os mais ricos usavam pedaços de tecido ou lã, enquanto os camponeses e pessoas de classes mais baixas recorriam a materiais mais rudimentares, como folhas, feno, grama e até mesmo pedras lisas. Em algumas regiões costeiras, conchas de moluscos eram utilizadas para essa finalidade. Na Ásia, particularmente na China, já se observava o uso de papel, mas este era mais um luxo reservado à elite.

Nos tempos coloniais na América, as pessoas muitas vezes usavam espigas de milho após o milho ter sido removido, uma prática que pode parecer estranha hoje, mas era bastante comum na época. Além disso, jornais, catálogos e outros papéis impressos eram frequentemente reutilizados. A ideia de um papel especificamente fabricado para a higiene pessoal era inexistente, e as práticas variavam amplamente de acordo com as circunstâncias e a criatividade de cada um.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.