Patologista forense revela a maneira mais dolorosa de morrer

por Lucas Rabello
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Ao longo da história, os humanos criaram algumas formas particularmente terríveis de deixar este mundo. Tome-se, por exemplo, a história de um homem repetidamente mergulhado em água fervente até a morte pelo crime de envenenar dois mendigos.

Avançando para tempos mais recentes, temos o caso trágico de alguém jogado dentro de um bueiro em água fervente. Levou quatro horas exaustivas para que os socorristas recuperassem seu corpo. Enquanto isso, arqueólogos descobriram evidências de dispositivos antigos de tortura como a “roda de despedaçar”, que esmagava impiedosamente suas vítimas.

Há também a história arrepiante do “oubliette”, um calabouço projetado para que as pessoas fossem jogadas, esquecidas e, por fim, perecessem sem deixar rastro. “É como ser excluído de maneira literal e definitiva”, alguém poderia dizer.

Mas se estamos falando do auge da crueldade e do incomum, Charmaine van Wyk, uma patologista forense sul-africana, revela um método particularmente angustiante durante uma conversa com a Newsweek. Já ouviu falar de “necklacing”? Este método envolve colocar um pneu embebido em gasolina ao redor do pescoço de uma pessoa e atear fogo, garantindo que a vítima permaneça dolorosamente consciente até o fim. Van Wyk compara isso às táticas de tortura medievais criadas para prolongar a dor e a consciência. “Elas são projetadas para mantê-lo vivo, acordado e em agonia pelo maior tempo fisicamente possível”, explica Van Wyk.

E não podemos esquecer da crucificação, um método antigo tão brutal que se tornou sinônimo de sofrimento extremo. A tortura física envolve o peso do corpo puxando para baixo, rasgando feridas e dificultando a respiração, obrigando a vítima a mover seus membros perfurados apenas para respirar.

Não é horrível o suficiente? Considere o escafismo. Este método persa antigo era reservado para os piores inimigos. Envolve aprisionar uma pessoa entre dois barcos, untá-la com mel e deixar os insetos fazerem o resto. A vítima era mantida viva apenas o tempo suficiente para experimentar ser lentamente devorada. “É a morte por mil mordidas”, poderia ser uma piada sombria sobre o assunto.

Mudando de métodos antigos para misérias modernas, um técnico de autópsia oferece uma perspectiva mais fundamentada. Ele sugere que o câncer pode ser a pior maneira de morrer, dado o longo declínio debilitante. “É uma maratona que ninguém quer correr”, ele poderia dizer.

Outros concorrentes para piores mortes incluem ser enterrado vivo, sucumbir ao envenenamento por radiação, ser pego em um fluxo piroclástico de uma erupção vulcânica ou sofrer de descompressão. Cada um desses destinos tem seus próprios aspectos horrivelmente únicos, garantindo um fim de pesadelo.

Embora não seja um tópico que ilumine o dia, é uma janela fascinante, embora macabra, para a história humana e os extremos da resistência e crueldade humana.

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