Em 1961, Michael Rockefeller, um jovem de 23 anos de uma proeminente família americana, desapareceu misteriosamente durante uma expedição na região de Asmat, no sudoeste da Nova Guiné, agora parte da Papua, Indonésia. Ele estava com o antropólogo holandês René Wassing, explorando a área quando a canoa de 12 metros em que estavam virou. Enquanto Wassing permaneceu com a embarcação virada, Rockefeller tentou nadar até a costa, mas desapareceu sem deixar vestígios.
Os esforços de resgate no Mar de Arafura levaram à recuperação de Wassing, mas Rockefeller não foi encontrado. O desaparecimento gerou inúmeras teorias, sendo a mais arrepiante a de que ele poderia ter sido morto pela tribo local Asmat, conhecida por práticas de canibalismo na época.
Cerca de uma década depois, um projeto da National Geographic trouxe mais intriga. Uma foto da expedição capturou um homem de pele clara e barbudo entre os guerreiros Asmat em uma canoa. Essa imagem gerou especulações: poderia ser Rockefeller, que também era um habilidoso canoeiro e tinha barba? Malcolm Kirk, o fotógrafo, ao revisitar seu diário, notou uma menção a um homem albino, mas permaneceu cético sobre a identidade da figura em sua foto.
Fraser Heston, cineasta documentarista, aprofundou-se mais nesse mistério em seu filme de 2011, *The Search for Michael Rockefeller*. Ele sugeriu que a foto “levanta mais perguntas do que respostas”, apontando a semelhança inquietante com Rockefeller.
As opiniões nas redes sociais variam muito. Um usuário expressou uma mistura de esperança e ceticismo: “Bom demais para ser verdade, mas eu realmente quero acreditar.” Outro inclinou-se para um destino mais sombrio para Rockefeller: “Acredito que eles o mataram. Não sei se o comeram, mas era sabido que faziam esse tipo de coisa.”
Somando-se à narrativa sinistra, Carl Hoffman, autor do livro *Savage Harvest*, sobre o desaparecimento de Rockefeller, comentou sobre a natureza ominosa das últimas fotos de Rockefeller. Ele disse: “Então, nessa loucura, estranheza assustadora, Michael havia fotografado as pessoas que mais tarde o matariam.”
A foto e as teorias que ela gerou continuam a alimentar debates e fascinação pelo caso, deixando mais perguntas do que respostas na busca para descobrir o que realmente aconteceu com Michael Rockefeller.
