Nova série incrivelmente sombria da Netflix obteve pontuação perfeita

por Lucas Rabello
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A mais recente série de suspense de Richard Gadd, “Bebê Rena”, causou bastante agitação nas redes sociais, apenas alguns dias após seu lançamento na Netflix. Originada da peça solo de Gadd apresentada no Festival Fringe de Edimburgo em 2019, a série mergulha profundamente na vida do comediante Donny Dunn, interpretado pelo próprio Gadd. Um simples ato de bondade de Donny para com Martha, uma mulher vulnerável interpretada por Jessica Gunning de “The Outlaws”, se transforma em uma obsessão perturbadora.

O papel de Martha como perseguidora de Donny se desdobra em uma narrativa que é ao mesmo tempo sombria e envolvente. O elenco inclui Nava Mau de “Waking Hour” como a terapeuta americana Teri e Tom Goodman-Hill, conhecido por “Humans”, que assume o papel de escritor de TV Darrien. Ao longo de sete episódios, a série explora os desenvolvimentos severos e muitas vezes chocantes que seguem o gesto aparentemente inofensivo de Donny.

Ambientada contra um pano de fundo que Gadd descreve como uma mistura de “luz e sombra”, “Bebê Rena” é baseada em eventos reais que o próprio criador enfrentou, marcando-o como um dos períodos mais intensos de sua vida. Essa autenticidade ressoa com o público, oferecendo um olhar cru e sem filtros sobre as complexidades das emoções e relacionamentos humanos.

Críticos e espectadores têm coberto a série de elogios, culminando em uma rara pontuação perfeita de ambas as frentes no Rotten Tomatoes. Os fãs foram às redes sociais para expressar suas reações, com comentários que variam de admiração a turbulência emocional. No X, um usuário exclamou: “Absolutamente devorado #BebêRena, essencial e sombrio para assistir, nuances e vulnerabilidade. Atuações incríveis de todos, mas Mark Lewis Jones como o pai conquistou meu coração.”

Outros compartilharam sua intensa jornada emocional com a série, “No episódio seis e não há chance de eu não terminar essa noite chorando feio. Meu Deus, isso é cru. Eu só quero saber se ele está bem. Eu preciso que ele esteja bem,” enquanto outro confessou, “Não consigo superar Bebê Rena. Uma das melhores séries que já vi. Caramba.”

A abordagem de temas raramente discutidos como assédio sexual e abuso entre homens tocou uma corda especial. Um espectador observou: “Não acho que algum filme, série ou minissérie tenha me feito rir, chorar e me arrepiar tanto quanto o Bebê Rena de Richard Gadd fez. A maneira como aborda o assédio sexual e abuso enfrentado por homens é cativante. E aquele final? Meu Deus, vou precisar de um tempo para processar isso.”

Com sua mistura de humor e horror, “Bebê Rena” não apenas cativa, mas também desafia seu público, deixando muitos despreparados para sua profundidade emocional. Como um fã colocou, “Eu não estava preparado para Bebê Rena. Do minuto em que começa até o final eu estava verdadeiramente cativado. Foi gatilho, desconfortável, constrangedor e hilário em momentos. Uma obra-prima.”

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