Minissérie da Netflix é “absurdamente divertida” e já foi maratonada por 251.300.000 horas Minissérie da Netflix é "absurdamente divertida" e já foi maratonada por 251.300.000 horas

por Lucas Rabello
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Imagine encontrar o mesmo cadáver, exatamente da mesma forma, em Londres… mas em quatro épocas completamente diferentes, separadas por mais de 160 anos. Essa é a premissa instigante de “Corpos”, uma minissérie de ficção científica policial que se tornou um fenômeno silencioso na Netflix, cativando milhões de espectadores com sua trama complexa e execução impecável.

Liderado pelo talentoso Stephen Graham, já aclamado por sua atuação intensa na minissérie “Adolescência”, “Corpos” é uma adaptação da graphic novel da DC Vertigo.

A história se desenrola em quatro linhas temporais distintas: 1890, 1941, 2023 e 2053. Em cada uma dessas eras, um detetive diferente – interpretado por Kyle Soller, Jacob Fortune-Lloyd, Shira Haas e Amaka Okafor – se depara com o mesmo corpo misterioso no East End de Londres. As investigações, aparentemente isoladas, começam a revelar conexões impossíveis, tecendo uma teia de conspiração que atravessa décadas.

Stephen Graham lidera o elenco neste drama de ficção científica “subestimado”

Stephen Graham lidera o elenco neste drama de ficção científica “subestimado”

O centro deste enigma parece girar em torno de Elias Mannix, um personagem poderoso e enigmático vivido com maestria pelo próprio Stephen Graham. Como as ações de Mannix podem influenciar eventos em séculos diferentes? Essa é a pergunta que impulsiona a narrativa, entrelaçando as histórias dos quatro detetives de maneira engenhosa. A série exige atenção do espectador, recompensando-o com revelações progressivas que conectam os pontos temporais.

O sucesso de “Corpos” foi impressionante desde o seu lançamento em 19 de outubro de 2023. Em apenas 18 meses, acumulou mais de 251 milhões de horas de exibição, números robustos que comprovam seu apelo.

A crítica especializada também aclamou a produção, concedendo-lhe uma sólida pontuação de 82% no Rotten Tomatoes. O consenso destaca Graham como “indispensável” e celebra como as múltiplas linhas temporais se entrelaçam para formar uma experiência de maratona (“binge”) muito satisfatória.

O público respondeu com igual entusiasmo. Na plataforma IMDb, a série mantém uma nota de 7.3/10, com muitos espectadores usando palavras como “viciante” e “irresistível” para descrevê-la. Comentários comuns em fóruns online incluem: “Cada episódio ficava melhor que o anterior” e “Não consegui parar de assistir, maratonei tudo em menos de dois dias”. Um ponto frequentemente elogiado foi o fato da série ter um final definido e satisfatório, algo nem sempre garantido em tramas complexas de viagem no tempo. “Valeu cada minuto da maratona!”, resumiu um fã.

Curiosamente, o título “Corpos” (“Bodies”) pode ter gerado alguma confusão inicial. Alguns espectadores especularam online que o nome talvez não tenha ajudado a atrair ainda mais público, pois poderia ser facilmente associado ao filme de comédia negra “Bodies Bodies Bodies” (2022), que tem uma atmosfera totalmente diversa.

Apesar disso, o boca a boca funcionou a seu favor. Em discussões no Reddit, onde usuários pediam recomendações de minisséries com reviravoltas, “Corpos” surgiu repetidamente como uma sugestão entusiástica. “Corpos é ficção científica subestimada”, opinou um. “Recebi a indicação de um amigo e não tinha visto nada sobre ela ao navegar na Netflix”, relatou outro, destacando ainda a conexão com Stephen Graham e “Adolescência”.

Oito episódios repletos de suspense, viagem no tempo e um mistério que desafia a lógica. Se você busca uma história policial diferente, com camadas de complexidade e uma atuação de alto nível liderada por Stephen Graham, “Corpos” está disponível na Netflix, pronta para desvendar seus segredos.

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.
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