Um incidente peculiar aconteceu no último final de semana, quando um voo da KLM saindo de Amsterdã realizou uma jornada inesperada, passando quatro horas no ar apenas para retornar ao ponto de partida. A aeronave Boeing 777 havia partido do Aeroporto Schiphol, em Amsterdã, no dia 1º de dezembro, com destino a Paramaribo, capital do Suriname.
De acordo com dados do Flightradar24, o voo começou conforme o planejado. No entanto, cerca de duas horas após a decolagem, enquanto sobrevoava o Oceano Atlântico, a aeronave fez uma mudança inesperada de rota. Os pilotos informaram ao controle de tráfego aéreo sobre um pequeno vazamento, embora a natureza exata do problema técnico não tenha sido divulgada.
Os passageiros, que já haviam passado pelos habituais procedimentos pré-voo, incluindo os controles de segurança, encontraram-se de volta ao Aeroporto Schiphol quatro horas após a decolagem inicial. A viagem de nove horas até o Suriname, um ex-colônia holandesa onde o idioma oficial ainda é o holandês, foi retomada com uma aeronave substituta cerca de oito horas após o horário original de partida.
Um porta-voz da KLM esclareceu ao Business Insider: “Como precaução, a aeronave retornou após duas horas de voo”, atribuindo a situação a um “problema técnico”. O Boeing 777 envolvido no incidente foi posteriormente liberado para operação e voltou a voar no dia seguinte, 2 de dezembro, conforme confirmado pelo Flightradar24.
Esse incidente lembra outro caso recente de “voo para lugar nenhum” envolvendo a American Airlines. Em 7 de setembro, passageiros de um voo de Dallas, Texas, para o Aeroporto Internacional de Incheon, em Seul, vivenciaram uma situação semelhante. Após nove horas no ar, o avião retornou ao ponto de partida no Aeroporto Dallas Fort Worth.
Sobre esse caso, um porta-voz da American Airlines declarou ao UNILAD: “O voo 281 da American Airlines, com serviço de Dallas Fort Worth (DFW) para Seul (ICN), retornou a DFW devido a um problema de manutenção. O voo pousou em segurança e sem incidentes em DFW, e a aeronave foi retirada de serviço para inspeção por nossa equipe de manutenção. Não queremos nunca interromper os planos de viagem de nossos clientes e pedimos desculpas pelo inconveniente.”
Esses incidentes destacam a complexidade das operações de aviação comercial, onde protocolos de segurança, às vezes, exigem mudanças inesperadas de rota e o retorno ao ponto de partida, apesar do transtorno causado aos passageiros.