Em 2012, Alison Winterburn sofreu uma grave lesão cerebral traumática que a deixou com extrema perda de memória de curto e longo prazo e a crença de que ela estava vivendo na década de 1970.
Alison, que na época tinha 51 anos, nem se reconheceu no espelho e ficou chocada com o aumento dos preços, o que a deixou angustiada ao olhar o jornal.
Ela foi diagnosticada com encefalite, um vírus que causa inflamação no cérebro e, embora a medicação tenha conseguido eliminar o vírus, a cicatriz no lobo frontal de Alison causou a lesão que impactou significativamente sua vida.
Ao voltar para casa depois de passar três semanas no hospital, Alison lutou para compreender o salto de tempo entre a época em que pensava estar vivendo e sua realidade atual. Ela não tinha ideia de onde estava, mesmo em sua própria casa, e não reconhecia nada ao seu redor.
Como ex-professora de psicologia, Alison conseguiu abordar sua recuperação como se fosse um estudo de caso, o que ajudou a motivá-la a melhorar. No entanto, ela não conseguiu voltar ao trabalho e enfrentou dificuldades com pessoas que não entendiam seus problemas de memória.
Apesar desses desafios, Alison recebeu apoio de seu marido e filhos, que foram encorajadores e positivos durante sua recuperação.
Ela se aposentou de seu cargo de professora, mas continua determinada a reconstruir seu senso de valor próprio. Ainda hoje, Alison luta para não saber onde está e se sentir uma pessoa diferente do que era antes da lesão. Ela tem lembranças de sair de férias com o marido, mas não tem uma lembrança clara da viagem.
Editor-chefe do portal Mistérios do Mundo desde 2011. Adoro viajar, curtir uma boa música e leitura. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.