Um recente surto de E.coli associado ao Quarterão do McDonald’s afetou 49 pessoas em 10 estados dos EUA, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O surto, que ocorreu entre 27 de setembro e 11 de outubro, resultou em uma morte e na hospitalização de 10 indivíduos.
O Colorado surgiu como o epicentro do surto, com 27 casos, incluindo um óbito e uma criança enfrentando complicações renais graves. A infecção afetou pessoas de 13 a 88 anos de idade, espalhando-se por estados como Iowa, Kansas, Missouri, Montana, Nebraska, Oregon, Utah, Wisconsin e Wyoming.
A Dra. Sarah Martinez, especialista em doenças infecciosas do Denver Medical Center, explica a situação: “As infecções por E.coli podem variar em gravidade. Enquanto a maioria das pessoas se recupera em uma semana, alguns casos podem desenvolver complicações sérias, especialmente em populações vulneráveis.”
A investigação aponta para cebolas fatiadas como uma possível fonte de contaminação. “Identificamos que todos os casos relatados consumiram produtos do McDonald’s, especificamente o Quarterão, antes de adoecerem”, disse James Thompson, investigador principal do CDC.
O McDonald’s implementou medidas de segurança imediatas. “Suspendemos temporariamente o uso de cebolas fatiadas do fornecedor que atende a três centros de distribuição”, disse Robert Chen, Diretor de Segurança Alimentar do McDonald’s. A empresa também removeu o Quarterão dos cardápios nas áreas afetadas.
As autoridades de saúde observam que os sintomas de E.coli geralmente aparecem de três a quatro dias após a exposição. “Os pacientes geralmente experimentam cólicas abdominais severas, diarreia e vômitos”, disse a Dra. Lisa Wong, gastroenterologista do University Hospital. “A maioria dos casos se resolve sem tratamento, mas alguns exigem intervenção médica.”
O CDC continua monitorando a situação de perto. “Dado o atraso nos relatórios, antecipamos que mais casos possam surgir nas próximas semanas”, disse o porta-voz do CDC, Michael Barnes. A agência aconselha qualquer pessoa que experimente sintomas graves após consumir o produto a procurar atendimento médico.
O surto provocou discussões mais amplas sobre os protocolos de segurança alimentar em redes de fast-food. “A produção alimentar em larga escala requer medidas rigorosas de segurança em cada etapa”, disse a consultora de Segurança Alimentar Maria Rodriguez. “Um ingrediente contaminado pode afetar milhares de consumidores.”
Outros itens do cardápio do McDonald’s permanecem inalterados por este surto. A empresa mantém operações regulares com seus outros produtos de carne bovina, incluindo Big Macs, cheeseburgers e hambúrgueres, enquanto trabalha para restaurar o cardápio completo nas áreas afetadas.