Dean Koontz é um escritor estadunidense de 74 anos, conhecido por suas obras de ficção científica e terror. Suas obras foram traduzidas no mundo inteiro, inclusive no Brasil, o que lhe confere bastante notoriedade entre o público leitor. Entretanto, Koontz talvez nunca tenha imaginado o tipo de fama que está recebendo na Internet atualmente.
O livro “The Eyes of Darkness”, romance escrito pelo autor em 1981, possui algumas similaridades com a epidemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus de Wuhan que se espalha por todo o mundo. Quem “alertou” a comunidade da Internet sobre a curiosidade foi o usuário “DarrenPlymouth”, no Twitter, onde publicou uma página do livro junto com um comentário: “É um mundo estranho este em que vivemos”.
https://twitter.com/DarrenPlymouth/status/1229110623222554626
Na página em questão, é possível ver algumas marcações em pontos cruciais da história que fazem com seja traçada essa relação com o novo coronavírus. O mais assustador, talvez, seja que na história criada por Dean Koontz um cientista chinês desenvolve uma arma biológica chamada “Wuhan-400”, com incrível poder destrutivo. Caso você esteja por fora, Wuhan é o nome da cidade chinesa onde ocorreram os primeiros casos de Covid-19, ainda no ano passado.
A história diz que a arma em questão, formada por pequenos micro-organismos, possui uma taxa de mortalidade próxima de 100% e mata suas vítimas em menos de um dia, poupando, entretanto, animais e plantas. É bem verdade que neste ponto a realidade é muito diferente da ficção – a Covid-19 mata aproximadamente 2,3% dos infectados -, mas as coincidências não param por aí.

O livro traz o personagem “Li Chen”, um cientista que viaja para os EUA com um exemplar do micro-organismo desenvolvido pelos chineses. Curiosamente, Li Chen também é o nome de um cientista real que trabalha estudando o novo coronavírus chinês, inclusive tendo publicado alguns estudos sobre o mesmo até o momento.
As comparações entre a passagem do livro “The Eyes of Darkness” e a epidemia de Covid-19 já estão presentes em diversos comentários no Twitter do autor Dean Koontz, mas até então ele não se manifestou sobre o assunto.