Um grande terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria nas primeiras horas de 6 de fevereiro, causando destruição generalizada e perda de vidas.
O terremoto foi centrado a cerca de 33 km da cidade turca de Gaziantep, na região da Anatólia e causou mais de 4.300 mortos e mais de 15.000 feridos.
O tremor foi causado pelo movimento das placas da Arábia e da Anatólia, que estão situadas em uma área propensa a terremotos devido à sua localização em várias linhas de falha.
O movimento dessas placas resultou em um deslocamento significativo do solo, de acordo com o professor Carlo Doglioni, presidente do Instituto Nacional Italiano de Geofísica e Vulcanologia.
Ele afirmou que a placa arábica se moveu cerca de 3 metros ao longo da direção nordeste-sudoeste em relação à placa da Anatólia e esse movimento resultou em um deslocamento horizontal dos dois lados da falha.
O terremoto resultou em destruição generalizada de casas, edifícios e estradas. Nas áreas controladas pela oposição na Síria, a situação foi descrita como “desastrosa”, com muitos ainda presos sob os escombros. As autoridades de ambos os países pediram às pessoas que fiquem fora das estradas e mesquitas foram abertas para oferecer abrigo àqueles que não podem voltar para suas casas.
Os tremores foram sentidos até a Groenlândia, que fica a 5.524 quilômetros do epicentro. O Serviço Geológico da Dinamarca e da Groenlândia confirmou que os grandes terremotos na Turquia foram claramente registrados em sismógrafos na Dinamarca e na Groenlândia, com as ondas do terremoto atingindo os sismógrafos na ilha dinamarquesa de Bornholm aproximadamente cinco minutos após o início do tremor.
O sismólogo Tine Larsen afirmou que oito minutos após o terremoto, o tremor atingiu a costa leste da Groenlândia e se propagou por toda a ilha.
O terremoto na Turquia e na Síria serve como um lembrete do impacto devastador que os terremotos podem ter. A área é propensa a sismos devido à sua localização em várias linhas de falha e é imperativo que sejam tomadas as medidas necessárias para minimizar os danos causados por futuros sismos.
Isso pode incluir códigos de construção, planos de evacuação e campanhas de conscientização pública. A comunidade internacional também deve oferecer seu apoio aos países afetados em seus momentos de necessidade e trabalhar para garantir a segurança e o bem-estar das pessoas afetadas por este devastador desastre natural.