Na semana passada, um visitante do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí caiu 20 metros na caldeira, ou cratera, do Kīlauea. Ou seja, ele caiu em um dos vulcões mais ativos do planeta.
A boa notícia é que, depois de ser levado de helicóptero para o hospital, ele sobreviveu para contar a história. Segundo relatos, o paciente está em uma condição estável, embora o tempo vai dizer quais lesões este incidente lamentável lhe deixou.

De acordo com um comunicado divulgado pelo National Park Service, no dia 1 de maio, por volta das 18h30, o homem – identificado apenas como um soldado de 32 anos – tropeçou e perdeu o equilíbrio depois de subir em uma grade permanente de metal instalada para segurança.

Duas horas e meia depois, às 21h, ele foi encontrado por socorristas, que o descobriram vivo, mas gravemente ferido, em uma estreita borda do penhasco de 20 metros, perto de uma queda ainda maior de 90 metros. A equipe executou usou cordas e o resgatou de helicóptero até o hospital Hilo Medical, onde recebeu atendimento médico urgente.
O Kīlauea pode ser o vulcão mais jovem do Havaí, mas também é um dos “vulcões mais ativos do mundo e pode até estar no topo da lista”, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Os moradores colocam essa atividade fervorosa nos caprichos de Pele, a deusa dos vulcões havaianos. O local viu uma atividade quase incessante durante o século 19 e início do século 20, e após algumas tréguas (e múltiplas erupções) em meados do século, a atividade contínua foi retomada ao longo da East Rift Zone, começando em 1983.
Felizmente, não ele não estava em erupção na semana passada, quando o homem caiu. De fato, nos últimos oito meses, a atividade sísmica, a deformação e a emissão de gases foram relativamente baixas – mesmo que o Kīlauea continue a ser um vulcão ativo. [IFLScience]