Trump faz alerta mortal após Israel bombardear instalações nucleares do Irã em ataque devastador Trump faz alerta mortal após Israel bombardear instalações nucleares do Irã em ataque devastador

por Lucas Rabello
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Na madrugada de hoje, 13 de junho, explosões abalaram a capital iraniana, Teerã, marcando um ponto crítico nas tensões crescentes na região. O governo de Israel assumiu a autoria do ataque, declarando ter atingido dezenas de alvos militares, incluindo instalações associadas ao programa nuclear iraniano. Relatos da BBC indicam que cientistas militares e nucleares de alta patente do Irã estiveram entre as vítimas.

Este ataque ocorre num contexto de preocupação internacional profunda com os avanços acelerados do programa nuclear do Irã. Líderes israelenses, como o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, justificaram a ação como uma operação militar necessária para conter uma ameaça existencial à segurança de Israel.

As reações internacionais são intensas, com o presidente norte-americano Donald Trump se manifestando de forma contundente. Trump, que busca um novo mandato, classificou o bombardeio israelense como um “ataque muito bem-sucedido” em declarações à CNN, reiterando o apoio dos Estados Unidos a Israel.

Trump aproveitou a situação para renovar publicamente um apelo direto ao governo iraniano. Em postagens em sua plataforma Truth Social, ele exortou o Irã a “fazer um acordo”, argumentando que esta seria a única maneira de evitar mais destruição. “O Irã deve fazer um acordo, antes que não reste nada… Chega de morte, chega de destruição, APENAS FAÇAM ISSO, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS”, escreveu, em tom de ultimato.

Esta pressão por um acordo não é nova. O cerne das negociações gira em torno de um pacto internacional que exige que o Irã pare seu desenvolvimento nuclear, considerado por muitos países como um caminho para a obtenção de armas nucleares. Em troca, as potências envolvidas – Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia – levantariam as severas sanções econômicas que pesam sobre o país persa.

O histórico dessas negociações é complexo. Um acordo similar foi alcançado em 2015, mas a posição norte-americana mudou radicalmente com a chegada de Trump à Casa Branca.

Em maio de 2018, durante seu primeiro mandato, Trump retirou os Estados Unidos do pacto vigente, criticando-o duramente. Sua administração então reinstaurou e ampliou as sanções contra o Irã, com foco particular no setor petrolífero vital para a economia iraniana.

As consequências econômicas para o Irã foram devastadoras. Entre 2012 e 2016, estima-se que o país perdeu aproximadamente R$ 800 bilhões (considerando conversão aproximada) apenas em receitas do petróleo. Após o retorno das sanções de Trump em 2018, a moeda local iraniana, o rial, despencou para mínimas históricas. O Irã mergulhou numa recessão profunda, da qual ainda não se recuperou.

Trump afirmou em suas postagens que deu ao Irã “chance após chance” durante seu governo e mesmo após deixar o cargo. Ele mencionou um ultimato de 60 dias dado dois meses atrás para que o país aceitasse um novo acordo. “Hoje é o dia 61. Eu disse a eles o que fazer, mas eles simplesmente não conseguiram chegar lá. Agora eles têm, talvez, uma segunda chance!”, declarou, referindo-se implicitamente ao ataque israelense.

As declarações de Trump sugerem uma visão de que a força militar, particularmente a capacidade de Israel apoiada pela tecnologia militar americana, é um fator decisivo para pressionar o Irã a negociar.

Ele destacou o poderio bélico dos EUA e de Israel em suas mensagens, insinuando que a destruição causada pelo recente ataque poderia ser apenas o começo se o Irã não cedesse. “Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para fazer com que este massacre… chegue ao fim”, alertou, apontando para a possibilidade de novos ataques mais brutais.

O cenário atual é de extrema volatilidade. O ataque aéreo em solo iraniano representa uma escalada significativa no conflito de longa data entre os dois países. As mortes de figuras-chave do programa nuclear iraniano adicionam uma camada complexa à crise.

O apelo público de Trump por um acordo soa como um chamado urgente, mas também como um aviso sombrio sobre as consequências de uma recusa iraniana. O mundo aguarda a resposta de Teerã e os próximos capítulos desta crise que tem implicações globais. “Deus abençoe todos vocês!”, finalizou Trump em sua mensagem direta ao povo e ao governo iraniano.

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.
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