A equipe ganhou a estatueta de Melhor Maquiagem e Penteado e, é claro, também ajudou Brendan Fraser a ganhar o prêmio de Melhor Ator.
Recentemente, ocorreu a 95ª edição do Oscar, cerimônia vista por muitos como uma das mais importantes e prestigiosas do mundo.
Nesta edição, havia grande expectativa sobre quem ganharia na categoria de Melhor Maquiagem e Cabelo, já que todos os indicados realizaram trabalhos incríveis na caracterização de seus personagens.
No entanto, só poderia haver um vencedor e, como muitos esperavam, a estatueta foi para “A Baleia”, graças ao trabalho da equipe de maquiagem composta por Adrien Morot, Judy Chin e Anne Marie Bradley, que contou com o apoio de próteses e CGI.
Mas como isso foi alcançado? Morot, designer de maquiagem de prótese, foi responsável por transformar o ator de forma “muito mais dramática”, conforme relatou à Variety, baseando-se também em avanços tecnológicos de impressão 3D para criar o traje.
“Este filme é sobre a história de Charlie [Fraser] com sua filha. É isso que realmente importa. A maquiagem não pode ser uma distração de forma alguma, apesar de como seja o personagem. Então, como criar um personagem como Charlie, que não seja caricato e não pareça uma piada? Era necessário encontrar um equilíbrio entre reconhecer ‘Meu Deus, esse é o Brendan Fraser’ e, em seguida, se esquecer disso, pois você se envolve muito na história”, disse Adrien Morot.
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Para isso, de acordo com Morot, “torturaram o pobre Brendan” durante os 45 dias de filmagem, onde eram necessárias seis horas diárias de maquiagem e aplicação das próteses, que pesavam até 136 kg.
Além disso, por baixo das próteses, Fraser precisava usar um traje semelhante ao dos pilotos de corrida para tentar neutralizar o intenso calor gerado por tudo o que usava. “São tubos entrelaçados que circulam água fria sobre o corpo. Dominar a temperatura adequada foi um desafio”, afirmou o ator.