Vamos falar sobre Perilau de Atenas e sua decisão nada inteligente na Antiga Grécia. Esse cara, vivendo no século VI a.C., teve a “brilhante” ideia de inventar um dos dispositivos de tortura mais horríveis de todos os tempos: o Touro de Bronze.
Imagine isso: uma grande escultura de um touro feita de bronze com uma escotilha na barriga e alguns tubos elegantes na boca. O grande plano? Enfiar alguém lá dentro, acender um fogo embaixo do touro e assar a pessoa viva. Os gritos da vítima ecoariam pelos tubos, soando como o rugido de um touro. Bem macabro, não?
Agora, quem gostaria de um dispositivo tão cruel? Apresento a vocês Falaris, o tirano de Agrigento, na Sicília. Dizem que esse cara era uma peça rara, supostamente um canibal que comia bebês. Se isso era verdade ou apenas uma difamação eficaz, quem sabe? Mas é claro que Falaris tinha uma reputação que combinava com a crueldade genial do Touro de Bronze.
Aqui é onde a história fica ainda mais macabra. Perilau, em sua infinita sabedoria, decidiu apresentar sua invenção sombria a Falaris, pensando que isso lhe renderia favores. “Ei, Falaris, veja só esse brinquedo legal que eu fiz só para você!” Grande erro.
Falaris ficou intrigado, com certeza. Ele pediu para Perilau demonstrar os efeitos sonoros do touro. E por “demonstrar”, quero dizer que ele enganou Perilau para entrar no touro. Uma vez que Perilau estava trancado lá dentro, Falaris acendeu um fogo embaixo. Imagine a realização de Perilau: seus gritos ecoando como o rugido de um touro enquanto ele assava vivo. Mas aqui está a pegadinha—Falaris o deixou sair antes que estivesse totalmente cozido. Não porque teve uma mudança de coração, mas porque tinha outro plano.
“Obrigado pela demonstração, Perilau! Agora, sobre sua estratégia de saída…” Se Perilau pensou que estava livre, estava muito enganado. Falaris mandou arrastá-lo até o topo de uma colina e jogá-lo de lá para sua morte.
O Touro de Bronze não ficou pegando poeira depois da morte de seu criador. Falaris, sempre o sádico, usou bastante o dispositivo, torturando inúmeras vítimas. Até que o carma veio bater na porta.
Em 554 a.C., Falaris encontrou seu fim em uma deliciosa reviravolta irônica. Seus inimigos o derrubaram e decidiram dar-lhe um gostinho do próprio remédio. Eles o trancaram no mesmo Touro de Bronze e acenderam o fogo. Justiça poética servida quente.
Um dos filmes da franquia “Jogos Mortais” traz como o dispositivo era usado na vida real.
Falaris não apreciou os efeitos sonoros do touro nem um pouco do lado de dentro. Ele morreu em agonia, provavelmente desejando ter se contentado com métodos de execução menos ardentes.
Então, qual a lição aqui? Talvez seja que inventar dispositivos de tortura é uma péssima escolha de carreira, especialmente se você decidir mostrar sua invenção a um tirano notório. Perilau achou que estava fazendo um grande negócio, mas acabou recebendo um bilhete expresso para o submundo, cortesia de sua própria invenção. Falaris, por outro lado, provou que o que vai, volta — às vezes dentro de um touro de bronze.