Na tarde de quinta-feira, 12 de junho, um voo da Air India partiu do aeroporto de Ahmedabad com destino a Londres. Minutos depois, o Airbus A330, identificado como voo AI 171 e transportando 242 pessoas, transformou-se em uma cena de horror. Imagens gravadas por moradores capturaram a aeronave mergulhando em direção a uma área residencial.
O impacto violento contra o solo foi seguido por uma enorme bola de fogo, alimentada pelo combustível da aeronave, transformando o local em um inferno instantâneo.
A bordo estavam 242 passageiros e tripulantes: 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, um canadense e sete portugueses. A escala da destruição parecia absoluta. Equipes de resgate correram para o local, enfrentando chamas intensas e destroços completamente deformados. A expectativa era a mais sombria possível: nenhum sobrevivente.
O acidente da Air India chocou o mundo e deixou as pessoas com várias perguntas.
Contra todas as probabilidades, os socorristas encontraram um homem vivo entre os escombros fumegantes. Identificado como Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de 40 anos, ele estava gravemente ferido, mas respirando. Ramesh ocupava o assento 11A na aeronave. A notícia de sua sobrevivência espalhou-se rapidamente, deixando o mundo perplexo: como alguém pôde escapar de uma catástrofe que parecia ter eliminado qualquer chance de vida?
A pergunta ecoou muito além do local do acidente, dominando conversas e redes sociais. Como o assento 11A poderia ter oferecido uma proteção especial? O que aconteceu exatamente naqueles segundos finais? As especulações multiplicaram-se.
Alguns usuários sugeriram que Ramesh poderia ter sido ejetado para fora da fuselagem antes da explosão principal, citando “uma estrutura reforçada + saída instantânea + sorte”. Outros apontaram para a localização física do assento 11A – próximo à estrutura principal da fuselagem, à frente das asas e sem fileiras de assentos diretamente à sua frente –, questionando se essa posição poderia ter absorvido parte do impacto ou protegido contra o colapso total da cabine. Muitos, porém, resumiram tudo a uma única palavra: “Pura Sorte. Só isso. Não é karma. Não é um ato de Deus. Apenas sorte.”
O aparente único sobrevivente do acidente foi identificado como Vishwash Kumar Ramesh.
Especialistas em segurança aérea reforçaram o quão extraordinária foi essa sobrevivência. O professor Edwin Galea, diretor do Grupo de Engenharia de Segurança Contra Incêndios (FSEG) da Universidade de Greenwich, analisou o acidente para veículos de imprensa. Sua conclusão foi direta: tecnicamente, esse era um acidente considerado “não sobrevivível”.
Galea explicou que a combinação de fatores era devastadora: uma aeronave cheia de combustível colidindo violentamente em uma área densamente povoada, causando uma destruição maciça da fuselagem e gerando um enorme incêndio pós-colisão. “O fato de uma pessoa ter sobrevivido, eu acho, é milagroso”, declarou o especialista.
As autoridades indianas iniciaram uma investigação minuciosa para determinar a causa precisa do acidente. Enquanto aguardam respostas técnicas, a história de Vishwash Kumar Ramesh permanece como um ponto de interrogação fascinante.
O assento 11A, um simples número em uma fileira de poltronas, tornou-se instantaneamente o epicentro de um dos maiores mistérios da aviação recente. Sua sobrevivência desafia a compreensão humana sobre os limites da resistência física e os caprichos imprevisíveis do destino em momentos de destruição extrema. O voo AI 171 entrou para a história não apenas pela sua tragédia, mas pelo enigma inexplicável de seu único sobrevivente.