Ao nos aproximarmos de 2025, a comunidade científica continua a explorar a possibilidade de habitação humana fora da Terra, um conceito amplamente defendido pelo saudoso Stephen Hawking. O renomado físico teórico e cosmólogo da Universidade de Cambridge destacou diversas preocupações cruciais sobre o futuro da humanidade em nosso planeta durante seus últimos anos.
Em uma coletiva de imprensa realizada em Londres, em 2017, Hawking expressou sua posição sobre a colonização espacial: “Eu acredito fortemente que devemos começar a buscar planetas alternativos para possível habitação. Estamos ficando sem espaço na Terra e precisamos superar as limitações técnicas que nos impedem de viver em outros lugares do universo.”
A ameaça de impactos de asteroides, antes relegada à ficção científica e filmes animados, representa uma preocupação científica real. Embora a cultura popular possa apresentar esses cenários de forma divertida, a realidade científica por trás desses eventos exige consideração séria. A possibilidade de um grande asteroide colidir com a Terra e causar uma extinção em massa continua sendo uma preocupação legítima entre pesquisadores e astrônomos.
Diversos desafios colocam em risco a existência contínua da humanidade na Terra, indo além da falta de espaço e da ameaça de asteroides. O rápido avanço da inteligência artificial, os efeitos do aquecimento global, os perigos potenciais de vírus geneticamente modificados e a ameaça persistente de conflitos nucleares compõem um conjunto cada vez mais complexo de desafios para a sobrevivência humana.
Em uma entrevista concedida à BBC em 2016, Hawking forneceu uma perspectiva temporal para essas preocupações: “Embora a chance de um desastre atingir o planeta Terra em um determinado ano possa ser bastante baixa, ela se acumula ao longo do tempo, tornando-se quase certa nos próximos 1.000 ou 10 mil anos.”
No entanto, a visão de Hawking não era completamente pessimista. Ele expressou confiança na capacidade eventual da humanidade de estabelecer habitações extraterrestres antes que ocorra um evento catastrófico. Ainda assim, reconheceu os significativos obstáculos tecnológicos que precisam ser superados, afirmando que os humanos não “estabelecerão colônias autossustentáveis no espaço por pelo menos os próximos cem anos”.
Esse período sugere um momento crítico para a civilização humana. O futuro imediato exige a gestão cuidadosa dos desafios atuais, ao mesmo tempo que desenvolvemos tecnologias para a colonização espacial. A comunidade científica continua a trabalhar em ambas as frentes, abordando preocupações ambientais urgentes enquanto avança nas capacidades de exploração espacial.
Os programas espaciais ao redor do mundo estão fazendo progressos gradativos em direção a esses objetivos, embora o cronograma para estabelecer colônias viáveis em outros planetas ainda seja incerto. Os desafios técnicos de criar habitats humanos autossustentáveis no espaço ou em outros planetas envolvem questões complexas de gerenciamento de recursos, proteção contra radiação e adaptação psicológica a ambientes extremos.
O ativismo ambiental e o avanço científico não são abordagens mutuamente exclusivas frente a esses desafios. Ambos desempenham papéis cruciais na resolução de preocupações ambientais imediatas enquanto desenvolvemos soluções de longo prazo para a sobrevivência humana. Que tal, então, nos inspirarmos em figuras como Greta Thunberg e começarmos 2025 com um compromisso ainda maior com o ativismo ambiental?