Simulação assustadora mostra como uma cadeira elétrica realmente funciona

por Lucas Rabello
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Desde sua introdução em Nova York, em 1888, a cadeira elétrica permanece como um método controverso de pena de morte nos Estados Unidos. Concebida inicialmente como uma alternativa mais “humana” ao enforcamento, esse método foi utilizado 163 vezes desde 1976, segundo registros da organização Death Penalty Information.

O processo começa com a preparação cuidadosa tanto do equipamento quanto da pessoa condenada. Um vídeo detalhado de Zack D Films explica os aspectos técnicos desse método de execução. Segundo o vídeo: “Se você está preso a uma cadeira elétrica, esponjas embebidas em solução salina são colocadas sob os eletrodos espalhados pela sua pele. Quando a cadeira é ativada, uma corrente elétrica poderosa flui pelos eletrodos, e as esponjas ajudam a concentrar essa energia, garantindo que a corrente passe rapidamente pelo seu corpo.”

Você provavelmente já ouviu falar da cadeira elétrica, mas sabe como ela realmente funciona?

Você provavelmente já ouviu falar da cadeira elétrica, mas sabe como ela realmente funciona?

O procedimento envolve várias etapas precisas. Primeiro, a pessoa é presa à cadeira com cintos que passam pelo peito, virilha, pernas e braços. Antes da colocação dos eletrodos, a pele é preparada – normalmente raspando as áreas onde os eletrodos serão aplicados, para reduzir a resistência elétrica. Um eletrodo em formato de capacete metálico é posicionado no couro cabeludo e na testa, com uma esponja embebida em solução salina por baixo. O nível de umidade dessas esponjas é crucial – se estiverem muito molhadas, podem causar um curto-circuito na corrente elétrica; se estiverem muito secas, aumentam a resistência.

Um segundo eletrodo, coberto com um gel condutor conhecido como Electro-Creme, é fixado a uma parte raspada da perna. Após a pessoa ser vendada, a equipe responsável pela execução se retira para uma sala de observação e inicia o processo. A cadeira elétrica aplica uma corrente entre 500 e 2000 volts, geralmente por cerca de 30 segundos.

Depois da aplicação inicial da corrente, a energia é desligada, e o corpo da pessoa relaxa visivelmente. Os profissionais de saúde aguardam o corpo esfriar antes de verificar se o coração ainda está batendo. Se houver sinais de atividade cardíaca, o processo é repetido até que ocorra a morte.

Os efeitos físicos são severos. A corrente elétrica poderosa provoca contrações musculares intensas, interrompendo o ritmo normal do coração até que ele pare de funcionar completamente. Durante o processo, as mãos da pessoa podem se agarrar firmemente à cadeira, e movimentos violentos dos membros podem ocorrer, muitas vezes resultando em deslocamentos ou fraturas. Outras reações físicas incluem inchaço dos tecidos e perda do controle das funções corporais.

Embora vários estados ainda autorizem esse método, outros o proibiram, classificando-o como uma violação das proteções constitucionais contra punições cruéis e incomuns.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.