Piscinas, frequentemente associadas ao inconfundível cheiro de “cloro”, podem ter um segredo mais sombrio por trás desse odor.
Ao contrário do que muitos acreditam, o aroma não é devido ao próprio cloro, mas sim a um subproduto chamado “cloraminas”. Esses compostos se formam quando o cloro reage com a amônia presente no suor, nos óleos corporais e na urina dos usuários da piscina.
As cloraminas existem em três formas: monocloramina, dicloramina e tricloramina. Embora a monocloramina seja às vezes adicionada como desinfetante, são as duas últimas que são responsáveis pelo forte “cheiro de cloro” que associamos às piscinas, de acordo com o Conselho Americano de Química.
Curiosamente, um cheiro mais forte indica que há menos cloro livre na piscina, o que significa que é hora de adicionar mais para garantir uma desinfecção adequada.
O Conselho de Qualidade e Saúde da Água aconselha os usuários a ficarem fora das piscinas com um odor químico intenso, pois isso pode indicar a presença de contaminantes como urina, reduzindo a capacidade do cloro de destruir germes nocivos.
Mas quanto suor, urina e óleo corporal os nadadores estão contribuindo para as piscinas? Embora seja difícil medir os níveis de suor e óleo, uma equipe de químicos da Universidade de Alberta conseguiu estimar o conteúdo de urina com sucesso.
Usando adoçantes artificiais como marcador, eles descobriram que uma piscina comercial típica de 832.700 litros contém cerca de 75,7 litros de urina. Da mesma forma, uma piscina residencial pode conter cerca de 7,6 litros de urina, supondo que sua família tenha a mesma propensão para fazer xixi na própria piscina como nas públicas.