Rússia divulga declaração chocante após Trump acusar Zelenskyy de “brincar com a 3ª Guerra Mundial”

por Lucas Rabello
451 visualizações

Na última sexta-feira, 28 de fevereiro, o Salão Oval da Casa Branca virou palco de um confronto explosivo entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy. O objetivo da reunião era negociar um acordo sobre minerais estratégicos, mas as discussões descarrilaram rapidamente. Trump acusou Zelenskyy de “jogar com a possibilidade da Terceira Guerra Mundial” e de desrespeitar os Estados Unidos. O resultado? Nenhum documento foi assinado, e a tensão entre os dois líderes virou manchete mundial.

Durante o encontro, Trump não economizou críticas ao presidente ucraniano. “Com a gente, você tem as cartas na manga”, disse Trump, segundo relatos. “Você está apostando com a vida de milhões de pessoas! Está brincando com a Terceira Guerra Mundial! O que você faz é um desrespeito a este país”. Horas depois, em uma declaração pública, o americano reforçou que Zelenskyy havia “desrespeitado os Estados Unidos em seu amado Salão Oval”.

Enquanto a notícia do desentendimento se espalhava, figuras russas comemoravam abertamente. Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, foi um dos primeiros a reagir. Em uma publicação no X (antigo Twitter), ele chamou Zelenskyy de “porco insolente” e celebrou a “surra verbal” aplicada por Trump. “Finalmente deram uma lição nele no Salão Oval. E Trump está certo: o regime de Kiev está brincando com a Terceira Guerra Mundial”, escreveu. No Telegram, Medvedev repetiu o tom, classificando o episódio como uma “humilhação brutal” para o ucraniano.

Políticos russos têm reagido ao confronto entre Zelenskyy e Trump

Políticos russos têm reagido ao confronto entre Zelenskyy e Trump

A euforia russa não parou por aí. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, usou o Telegram para elogiar a “restrição” de Trump. Em um comentário surpreendente, ela sugeriu que o presidente americano poderia ter partido para a agressão física, mas optou por conter-se. “Como Trump e [seu vice] Vance conseguiram não bater naquele canalha é um milagre de autocontrole”, disparou. Zakharova também acusou Zelenskyy de “morder a mão que o alimenta” e de ser “desagradável com todos”.

Já o influente comentarista da TV estatal russa Vladimir Solovyov anunciou que prepara um programa especial para analisar o que chamou de “suicídio político de Zelenskyy na Casa Branca”. Apesar das críticas, o presidente ucraniano manteve a postura. Em entrevista à Fox News após o encontro, Zelenskyy minimizou o conflito: “Não acho que tenhamos feito algo errado. Talvez algumas coisas precisem ser discutidas longe das câmeras”.

Enquanto isso, a comunidade internacional busca alternativas para conter a guerra na Ucrânia. No domingo, 2 de março, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer se reuniu com Zelenskyy e outros líderes europeus em Downing Street, residência oficial do governo do Reino Unido. O objetivo das conversas foi discutir caminhos para uma paz “duradoura e aplicável” no território ucraniano.

O episódio na Casa Branca reforça as complexas relações geopolíticas envolvendo Ucrânia, Estados Unidos e Rússia. Enquanto Trump adota um discurso cada vez mais assertivo, Moscou aproveita cada fissura na aliança ocidental para celebrar — e, possivelmente, para avançar seus interesses na região.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.

Você não pode copiar conteúdo desta página