Imagine tentar assistir a todos os vídeos do YouTube. Soa como uma aventura épica, embora impossível, não é? Com a expansão da internet, plataformas como o YouTube tornaram-se enormes repositórios de conteúdo, variando de palestras educacionais a vídeos engraçados de gatos. Mas você já se perguntou quanto tempo levaria para assistir a tudo no YouTube? Os números são impressionantes.
Vamos mergulhar nos cálculos. Um site chamado Wyzowl fez as contas, revelando alguns fatos surpreendentes. O YouTube, com seus aproximadamente 800 milhões de vídeos, cada um com uma média de cerca de 11,7 minutos, apresenta um vasto oceano de conteúdo. Para assistir a todos esses vídeos, seriam necessários cerca de 9,36 bilhões de minutos. Isso é equivalente a 156 milhões de horas, 6,5 milhões de dias ou incríveis 17.810 anos. Sim, você leu certo—quase 18 milênios assistindo ao YouTube sem parar!
Mesmo que você tentasse essa tarefa hercúlea com 100 telas reproduzindo simultaneamente, algo como uma cena de um filme distópico, ainda levaria 178 anos. O enorme volume de conteúdo torna isso uma missão impossível. Esse cenário impressionante destaca não apenas a imensidão do YouTube, mas também a natureza sempre expansiva do conteúdo digital em nossas vidas.
Agora, mudemos de foco e consideremos um empreendimento semelhante no mundo dos livros. Tom Ayling, um TikToker e vendedor de livros raros, levantou uma questão intrigante: é possível alguém ter lido todos os livros impressos em inglês? Para explorar isso, ele estabeleceu alguns parâmetros. Imagine começar a ler um livro por semana aos 10 anos e continuar até os 50, começando no ano de 1500.
A jornada começaria com a atualização sobre os ‘incunábulos’ – livros impressos em inglês até o ano de 1500, totalizando 294 títulos. Esta fase inicial levaria cerca de cinco anos e 34 semanas. Depois, o leitor hipotético precisaria acompanhar os livros sendo publicados enquanto lia, uma tarefa viável até cerca de 1530. Esse é o ponto em que o volume de livros impressos se tornaria avassalador para se manter atualizado.
O que isso nos diz? Mesmo no século 16, a ideia de consumir todo o conhecimento disponível em uma única vida já estava se tornando uma fantasia. Esse desafio só cresceu exponencialmente com o advento das plataformas digitais.