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Por que os astronautas deixaram cocô na lua?

Lucas R.

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Por que os astronautas deixaram cocô na lua?
Exploramos o surpreendente legado do cocô de astronauta na lua e o que ele pode revelar sobre vida extraterrestre.

Ah, o espaço! A última fronteira que nos fascinou por décadas. Mas, em meio a todas as noções românticas de viagens interestelares e acrobacias em gravidade zero, há um tópico que raramente discutimos: resíduos espaciais, ou mais especificamente, cocô de astronauta. Vamos mergulhar nisso, ok?

Primeiramente, imagine isso: você está flutuando no vasto espaço, a Terra é apenas um pequeno ponto azul à distância. É hora do almoço, e enquanto você come sua comida espacial, percebe que a natureza está chamando. Mas como atender em gravidade zero? Enquanto muitos sonham em se tornar astronautas, raramente pensamos nos desafios práticos que enfrentam diariamente. A ausência de gravidade, por exemplo, muda tudo. Até o simples ato de coçar o nariz dentro de um capacete se torna um quebra-cabeça. Lembra-se da solução inteligente com velcro? Os astronautas usam um pedaço dele dentro de seus capacetes para esfregar seus narizes. Genial, não é?

Mas de volta à nossa principal preocupação: lidar com fluidos corporais. Pode surpreender muitos que muito tempo, dinheiro e intelecto tenham sido investidos nesta área. A NASA teve que resolver como os astronautas podem aliviar-se de forma segura e higiênica em um ambiente sem gravidade. Os primeiros exploradores do espaço enfrentaram instalações rudimentares – pense em banheiros a vácuo que eram menos que confortáveis. Os astronautas da Apollo, por exemplo, tinham a ingrata tarefa de urinar em pé e se amarrar a um vaso sanitário para fazer cocô. Eita! E depois? Seus resíduos eram coletados em um saco. Não é a tarefa mais agradável, mas vital para o sucesso da missão.

É interessante notar que, embora nosso primeiro pensamento seja lançar esses resíduos no vazio do espaço, essa não é a prática padrão. Em muitos casos, é mantido a bordo da nave ou, durante missões lunares, deixado na superfície da lua. Sim, você ouviu certo. Há cocô de astronauta na lua. Até agora, há 96 sacos de resíduos humanos relaxando por lá, junto com outros equipamentos e lembranças de várias missões.

Deixar resíduos na lua pode parecer um ato descuidado. Afinal, a lua, nossa vizinha bela e intocada, permaneceu intocada pelas mãos humanas até 1969. Mas lembre-se, toda decisão tomada no espaço é baseada em um equilíbrio cuidadoso de prós e contras. No caso das missões Apollo, o peso era um fator enorme. Com os astronautas precisando trazer rochas lunares e outras amostras para estudo, deixar alguns resíduos parecia um pequeno preço a pagar.

Agora, enquanto a ideia de cocô extraterrestre pode provocar uma risadinha ou duas, não é só piada. A internet, como você pode esperar, teve um dia de campo com essa revelação. Mas há mais nisso do que apenas um fato curioso. A ciência tem um genuíno interesse nesse resíduo espacial. Por quê? Porque estudá-lo pode desbloquear respostas sobre a vida além do nosso planeta.

Contrariando as suposições de muitos, a NASA tem planos de recuperar esse resíduo. Eles não estão apenas interessados em uma missão de limpeza; eles querem estudar os micróbios presentes no cocô. Agora, você pode pensar: “Por que se incomodar? As condições adversas na superfície da lua teriam matado esses micróbios há muito tempo!” Mas a ciência prospera desafiando suposições. Alguns pesquisadores acreditam que esses micróbios podem ter se adaptado e sobrevivido. Se isso for verdade, abre-se uma porta para entender a potencial evolução da vida extraterrestre.

Para concluir, a exploração espacial não é apenas sobre foguetes, buracos negros e estrelas cintilantes. Às vezes, trata-se dos menores e mais terrenos desafios e do vasto conhecimento que até mesmo esses podem desvendar. Então, da próxima vez que você olhar para a lua, lembre-se, não é apenas um belo corpo celeste. É um testemunho da curiosidade humana, da engenhosidade e, sim, até mesmo de nossos resíduos. O universo está cheio de maravilhas, e às vezes, elas vêm nos pacotes mais inesperados. [Grunge]

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Editor-chefe do portal Mistérios do Mundo desde 2011. Adoro viajar, curtir uma boa música e leitura. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.