A internet nunca deixa de surpreender quando o assunto são tendências inusitadas. Dessa vez, a novidade que está causando burburinho vem do TikTok e tem um nome peculiar: “hamstering”. O termo, que pode enganar à primeira vista, não tem qualquer relação com os pequenos roedores. Trata-se de uma prática sexual que está sendo testada por alguns casais aventureiros.
A ideia central do hamstering é simular a forma como um hamster bebe água em um bebedouro de gaiola. A execução, no entanto, é bem mais complexa e exige um acessório específico: um carro com teto solar. A prática envolve a participação de duas pessoas, cada uma com uma função bastante definida.
De um lado, uma pessoa se posiciona do lado de fora do veículo, subindo no teto. Essa pessoa então se deita de bruços sobre a lataria, ficando com a parte superior do corpo voltada para o vidro do teto solar, que deve estar totalmente aberto. A outra pessoa fica dentro do carro, no banco do passageiro ou do motorista.
A partir daí, o objetivo é que a pessoa de dentro do carro tente alcançar com a boca a genitália do parceiro, que está pendurada através da abertura do teto. A posição requer flexibilidade e um certo grau de improvisação, já que a altura do carro e a distância entre os corpos podem variar muito.
Um vídeo da criadora de conteúdo Jennifer, conhecida como @jenn_nniffer no TikTok, trouxe a tendência à tona. Em sua publicação, ela não apenas explicou o conceito, mas também tentou recriar a cena sozinha dentro de seu próprio carro, para demonstrar a viabilidade da posição. Sua atuação envolveu bastante contorcionismo e gerou uma enxurrada de comentários.

A posição dizem que imita… bem… isto
A reação das pessoas nas redes sociais foi majoritariamente de perplexidade. Muitos usuários expressaram horror e choque com a sugestão. Um dos principais pontos levantados pela própria Jennifer foi o risco de danos ao automóvel. Sapatos, fivelas de cinto e botões de calça podem arranhar seriamente a pintura do teto, resultando em um prejuíço considerável.
Outros comentários brincaram com o constrangimento público que a prática poderia causar. Um usuário alertou que, a menos que se tenha uma garagem fechada ou um quintal muito isolado, esse tipo de atividade é uma forma rápida de acabar parar em um registro de ocorrência policial ou em uma lista de vigilância da vizinhança.
As preocupações com a segurança também foram um tema forte. Alguns espectadores mencionaram ter ansiedade só de pensar na possibilidade de o teto solar fechar acidentalmente durante o ato. A referência ao famoso caso de Lorena Bobbitt, que cortou o pênis do marido, foi feita de forma humorística, mas sombria, por um dos comentaristas.
Ainda houve quem questionasse a praticidade do hamstering de forma mais direta. Uma piada comum nos comentários sugeria que se um casal precisa se esforçar tanto para conseguir a proeza, talvez o tamanho do membro envolvido não seja adequado para o “desafio do hamster sedento”. Outra pessoa simplesmente disse que teve câimbras apenas de assistir à tentativa de demonstração.
A tendência, como muitas que surgem nas redes sociais, parece mais uma curiosidade viral do que uma prática que veio para ficar. O hamstering se junta a uma longa lista de modismos sexuais estranhos que ganham atenção momentânea na internet, gerando reações que vão do humor ao completo desgosto.