Ian Hogarth, um grande especialista em IA (inteligência artificial) com investimentos em mais de 50 empresas, recentemente soou o alarme no Financial Times.
Ele disse que estamos chicoteando a corrida da IA em direção a uma linha de chegada que nem sequer podemos ver, alertando que a inteligência artificial geral, ou AGI, está se aproximando rapidamente do status de “Deus”. Só para te dar uma ideia, AGI é um sistema super inteligente capaz de realizar qualquer tarefa intelectual que um humano pode fazer e muito mais.
Imagem: Mistérios do Mundo
Você acha que estaríamos comemorando, certo? Não tão rápido. Hogarth está preocupado que estamos pedalando rumo ao desconhecido sem um mapa. A grande questão é: realmente queremos uma ‘IA como Deus’? É como partir em uma viagem sem mapa e descobrir que seu GPS é mais inteligente que você – e que ele está no comando.
Hogarth, que também é co-fundador da Plural Platform, nos diz que nem todo mundo está convencido de que a AGI está logo ali na esquina, com estimativas que variam de 10 anos a meio século. Mas ele está mais preocupado com a corrida louca das empresas que buscam turbinar a IA e os gênios que se preocupam com o que está por vir.
Veja bem, Hogarth tem um filho pequeno e está pensando no que esse mega-impulso na IA pode significar para ele. Imagine um mundo onde um punhado de empresas privadas toma decisões que afetam todas as vidas na Terra, sem supervisão democrática.
Então, as pessoas na corrida da AGI estão planejando pisar no freio, dar ao mundo uma chance de opinar? Hogarth acredita que se tornou um cenário de ‘eles’ versus ‘nós’. Ele admite sentir que faz parte dessa comunidade, sendo ele mesmo um investidor prolífico em IA.
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Como seria uma IA tão inteligente?
A maneira como Hogarth descreve a AGI é suficiente para arrepiar os cabelos. Ele a chama de ‘IA como Deus’ – um computador superinteligente que aprende e evolui por conta própria, entende seu ambiente sem uma babá e tem o poder de mudar o mundo ao seu redor sem a intervenção humana. Embora nenhum sistema de inteligência artificial esteja perto de fazer algo parecido, o futuro é um um tanto especulativo.
Apesar de ter um assento na primeira fila do show da IA, Hogarth alerta que ainda estamos sem noção dos desafios que enfrentaremos. A natureza da AGI significa que não podemos prever quando ela nos atingirá. Ele diz: “A IA como Deus poderia ser uma força além do nosso controle ou compreensão, e uma que poderia inaugurar a obsolescência ou a destruição da raça humana.” Elon Musk, o bilionário CEO da Tesla, SpaceX e Twitter, chegou a dizer declarações parecidas.
Hogarth, um homem que fez carreira apostando na IA, admite que a aceleração rápida da corrida para criar algo tão complexo o fez parar para pensar. Ele diz: “Eles ainda não sabem como seguir seu objetivo com segurança e não têm supervisão.”
Mas não pense que Hogarth vai sair da corrida. Ele ainda está à caça de startups que lidam com IA de forma responsável. No entanto, ele não vê a corrida desacelerando tão cedo. Ele acredita que será preciso um grande desastre para despertar o público e os governos.
Em resumo, podemos precisar de uma catástrofe para frear a IA. É um pensamento sóbrio, não é mesmo?
Editor-chefe do portal Mistérios do Mundo desde 2011. Adoro viajar, curtir uma boa música e leitura. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.
