Sair do Brasil, para muitas pessoas, é um sonho pelo qual se esforçam para alcançar todos os dias, seja em busca de melhores condições de vida, trabalho, ou apenas para viver o sonho de ir morar em outro país. Mas quais países será que realmente oferecem condições de trabalho melhores que o Brasil?
Nessa lista, você vai conferir 10 países que possuem boas condições de trabalho para seus profissionais. Por se tratarem de dados difíceis de serem elencados em um ranking, já que diversos fatores estão em jogo na hora de decidir “qual é o melhor salário mínimo”, os países não estão em nenhum tipo de ordem.
Para efeitos de comparação, temos que o salário mínimo brasileiro, em 2019, é de R$ 998, e que a jornada média de trabalho é de oito horas diárias.
Confira:
Irlanda
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De acordo com os dados mais recentes, o salário mínimo na Irlanda equivale a um valor de aproximadamente 1.656,20 euros por mês. Legalmente, é extremamente difícil que um funcionário receba menos que isso. Em reais, este valor representa R$ 7.250, mas o grande problema aqui é que o custo de vida em algumas cidades, como Dublin, por exemplo, não costuma ser assim tão barato. Na Irlanda, ainda, é comum que os trabalhadores façam 45 horas semanais.
Austrália
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Um dos destinos mais desejados pelos brasileiros, por se tratar de um país de língua inglesa (que já é dominada por muitos no Brasil) e ter um clima semelhante ao nosso, a Austrália está entre os países que paga melhor para os seus funcionários. Ainda em 2018, a Austrália possuía um salário mínimo de 9,47 euros por hora, o que, colocando na ponta do papel, poderia representar algo em torno de R$ 6 mil por mês. Vale ressaltar, no entanto, que o custo de vida australiano não é assim tão barato.
Inglaterra
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Na Inglaterra, um dos destinos favoritos dos brasileiros, o salário mínimo é definido por hora, e depende diretamente da sua idade.
Para os considerados “aprendizes”, o valor fica em 3,90 libras por hora. Os jovens acima de 18 recebem 4,35 libras; entre 18 e 20 recebem 6,15 libras; entre os 21 e 24 recebem 7,70 libras e os adultos acima de 25 possuem um salário mínimo de 8,21 libras.
As leis britânicas também são favoráveis aos trabalhadores no que diz respeito ao cumprimento de férias. Cada funcionário tem direito a 4 semanas de recesso a cada ano de trabalho, e se você for demitido após ter cumprido apenas 3 meses de trabalho, sem ter gozado de férias, recebe o pagamento equivalente a uma semana de trabalho como compensação.
Bélgica
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Na Bélgica, o salário mínimo é definido por um valor mensal, que em 2019 está em 1593,80 euros por mês. No entanto, os valores podem variar dependendo do setor. A maioria das categorias possui um valor específico como salário mínimo, e aquelas que não especificam um valor precisam respeitar o mínimo nacional, já citado.
Além disso, os belgas costumam trabalhar 38 horas semanais, em vez de 40.
Alemanha
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Durante muito tempo a Alemanha abriu mão do sistema de salários mínimos, e não possuía legislação neste sentido. Foi apenas em 2014, com o Mindestlohngesetz (Ato do Salário Mínimo), que os alemães passaram a observar uma legislação versando sobre os rendimentos.
Em 2019, o mínimo que um trabalhador alemão com mais de 18 anos (não sendo aprendiz) recebe é 9,19 euros por hora. Isso significa que, sem contar eventuais descontos por taxas e impostos, um alemão recebe no mínimo 1593 euros por mês trabalhando 40 horas semanais.
Luxemburgo
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O salário mínimo em Luxemburgo é considerado por muitos um dos maiores da Europa, o que contrasta com o custo de vida, que também é um pouco elevado. Por lá, o salário mínimo (em 2019) é de 2071 euros, que podem ser aumentados ou diminuídos a depender da classificação do trabalhador.
Para os considerados “trabalhadores experientes”, acima dos 18 anos de idade, o salário mínimo pode chegar a 2485 euros. Já entre os jovens de 15 a 17 anos, o mínimo que podem receber é 1553,30 euros.
Holanda
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De acordo com o site oficial do governo holandês, o salário mínimo nacional depende da idade do funcionário, e respeita a tabela abaixo:
21+ anos – 1635,60 euros por mês
20 anos – 1308,50 euros por mês
19 anos – 981,35 euros por mês
18 anos – 817,80 euros por mês
17 anos – 646,05 euros por mês
16 anos – 564,30 euros por mês
15 anos – 490,70 euros por mês
França
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Na França, os trabalhadores recebem um mínimo de 10,03 euros por hora, o que equivale a 1521,22 euros por mês, visto que os franceses costumam ter jornadas semanais de 35 horas. No entanto, os jovens podem receber valores menores, e os aprendizes e estagiários praticamente recebem qualquer valor entre 25% e 78% do mínimo nacional.
Estados Unidos
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Nos Estados Unidos, cada estado tem a liberdade de versar sobre seu salário mínimo. No entanto, os salários mais baixos são de 7,25 dólares por hora, enquanto alguns estados chegam a pagar mínimos de 12 dólares por hora. O custo de vida moderado, bem como a grande quantidade de oportunidades de emprego faz com que o país seja um dos principais destinos para pessoas do mundo inteiro que buscam melhores condições de vida, inclusive brasileiros.
Nova Zelândia
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A Nova Zelândia, assim como a Austrália, outra representante da Oceania, também está na lista de países com os maiores salários mínimos do mundo. Os neozelandeses ganham, no mínimo, 17,70 dólares neozelandeses por hora, desde que tenham mais de 16 anos. Isso equivale, para fins de comparação com outros países, a 10,34 euros por hora.
A jornada média de trabalho no país é de 40 horas.
Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.