Um vídeo mostrando um peixe “se matando” após ser assustado pelo flash da câmera foi recentemente compartilhado nas redes sociais.
O vídeo mostra um aquário japonês e um atum enorme que reage mal aos flashes das câmeras. As pessoas que cercavam o aquário tiraram fotos com o flash ligado, fazendo com que o peixe ficasse agitado e batesse violentamente no vidro, resultando em sua morte.
Os tanques de aquário geralmente são feitos de material acrílico altamente reflexivo, que pode afetar negativamente a visão dos peixes do outro lado do vidro.
Os flashes das câmeras se assemelham à luz reflexiva refletida na água e podem confundir os peixes fazendo-os pensar que a água continua naquela direção. É por isso que muitas vezes a fotografia com flash não é permitida em aquários, pois pode perturbar e confundir os animais.
O atum rabilho do Atlântico é uma das espécies mais rápidas de atum, capaz de nadar a velocidades de até 69 quilômetros por hora. Apesar de sua velocidade e tamanho, com alguns atingindo 3 metros de comprimento e pesando até 900 quilos, seu formato único de corpo e barbatanas fortes dão a eles ‘músculos de natação especiais’ que lhes permitem cruzar o oceano com grande velocidade.
Muitos espectadores ficaram chocados com a filmagem, com alguns comentando sobre a velocidade com que o peixe nadou contra o vidro.
O vídeo gerou uma conversa sobre o impacto do comportamento humano na vida selvagem em aquários e zoológicos. É importante lembrar que, embora essas instalações possam oferecer entretenimento e educação, elas também são o lar de criaturas vivas que têm seus próprios instintos e respostas a estímulos.
Restrições à fotografia com flash e outras formas de comportamento perturbador são implementadas para garantir o bem-estar dos animais. É crucial que os visitantes dessas instalações sigam essas diretrizes e dediquem tempo para entender e apreciar os animais sob seus cuidados.