Antes de toda a evolução das espécies como a conhecemos, os dinossauros eram as criaturas mais temidas do planeta Terra. Eram, de fato, a espécie mais populosa, que praticamente ditava as regras no planeta, sem que houve quase nenhuma chance de propagação e crescimento populacional de outros animais.
No entanto, um meteoro de proporções gigantescas atingiu a Terra há cerca de 65 milhões de anos, onde hoje fica localizada a Península de Yucatan, no México. A explosão (que deixou como evidência a cratera de Chicxulub) foi um dos principais responsáveis por varrer os dinossauros do planeta e permitir que a evolução das espécies ocorresse da forma como hoje sabemos que ocorreu.
Na verdade, a explosão em si não foi a única responsável pela extinção dos dinossauros, mas tudo o que veio depois dela: tsunamis, incêndios e perda de vegetação. Além disso, o impacto do meteoro provocou uma cortina de poeira que acabou por bloquear a passagem da luz solar na Terra, causando um período de resfriamento no planeta, matando também várias plantas.

Mas e se nada disso tivesse acontecido?
De acordo com cientistas e historiadores, alguns mamíferos até conseguiam sobreviver junto com os dinossauros durante o “reinado” deles na Terra. No entanto, como eram amplamente caçados e eram pouco competitivos para o que sobrava de alimento, não conseguiam se desenvolver de forma abrangente. Por isso, os mamíferos que existiam dificilmente passavam do tamanho de um roedor.
Então, se o meteoro de Yucatan não tivesse caído, e se nenhuma outra catástrofe desta magnitude tivesse vindo em seu lugar, provavelmente a vida moderna teria evoluído diretamente dos dinossauros, e teríamos criaturas certamente mais inteligentes do que as que viviam naquela época, porém com semelhanças físicas e genéticas. Esta é uma teoria plausível principalmente por conta do tamanho do cérebro dos dinossauros. Se pararmos para pensar, como lembra bem esta publicação do site ‘LiveScience’, muitas aves que de alguma forma descendem dos dinossauros possuem uma inteligência mais aguçada em relação a outros animais, ainda que muito longe da racionalidade humana.
Já os seres humanos, dentro deste exercício de imaginação, talvez nunca tivessem existido, já que a evolução dos mamíferos, que ocasionalmente levaria até o nosso ancestral em comum com os macacos e eventualmente chegaria na nossa espécie dependeu diretamente do “caminho aberto” deixado pela extinção dos dinossauros.