O relógio está correndo. Com o alarmante aumento das temperaturas globais, estamos sendo catapultados de uma era de aquecimento global para uma era marcada pela “ebulição global”. Um termo que grava em nossa consciência, ‘ebulição global’ sublinha a urgência da iminente crise climática.
Justamente na semana passada, o mundo parou para prestar atenção quando o Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, nos advertiu sobre o estado perigoso do nosso planeta. Em um anúncio chocante, ele afirmou que “a mudança climática está aqui. É aterrorizante, mas é só o começo”.
Os dados são igualmente sombrios. A Organização Meteorológica Mundial e o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus revelaram que julho registrou a maior temperatura média global desde o início do monitoramento, atingindo níveis que não eram vistos nos últimos 120.000 anos. Se essa tendência persistir, o Met Office do Reino Unido adverte que poderemos ver ondas de calor frequentes já em 2060.
A ebulição global: Uma nova era de desafios climáticos
Então, o que significa entrar na era da ebulição global? Simplificando, é um estado agravado de crise ambiental, um ponto de inflexão que sinaliza que nosso mundo está em apuros. A rapidez dessa mudança é um lembrete arrepiante de que nosso planeta agora luta com as repercussões das emissões feitas pelo homem.
Guterres afirmou que “A única surpresa é a velocidade da mudança. A era do aquecimento global acabou. A era da ebulição chegou.” Essas palavras são um chamado à ação, um apelo para parar de rodear o problema e enfrentá-lo diretamente, segundo a CNBC.
“O ar está irrespirável. O calor é insuportável. O nível de lucros dos combustíveis fósseis, assim como a inação climática, é inaceitável”, declarou Guterres, pintando um quadro sombrio do nosso mundo se não agirmos. Ele pediu aos países, especialmente aos do G20, que intensifiquem seus esforços.
Mas nem tudo são más notícias. Apesar das previsões assustadoras, Guterres afirmou que ainda há tempo para limitar o aumento da temperatura global. “Ainda podemos parar o pior, mas para isso, temos que transformar um ano de calor abrasador em um ano de ambição ardente”, disse ele.
Os países na linha de frente, sofrendo o peso da crise apesar de suas menores contribuições para o problema, devem receber o apoio necessário para se adaptar e mitigar. Isso requer um nível sem precedentes de cooperação e ambição internacional.
A ebulição global é mais do que um presságio das futuras condições climáticas. É um lembrete austero de nossa responsabilidade coletiva. À beira dessa nova era, uma coisa é certa: hesitação, desculpas e inação são luxos que não podemos mais nos dar ao luxo. A era da ebulição global está aqui, e com ela, uma renovada urgência para salvar nosso mundo.