As Sete Maravilhas do Mundo Antigo são um conjunto de obras arquitetônicas e esculturais impressionantes, criadas na Antiguidade.

Elas foram mencionadas e descritas por diversos autores clássicos, como Heródoto, Calímaco de Cirene e Filão de Bizâncio, e serviram como um símbolo da grandeza e habilidade humana em suas respectivas épocas.

Infelizmente, apenas uma das sete maravilhas ainda existe atualmente, enquanto as outras seis foram destruídas ao longo da história.

Neste texto, exploraremos o que aconteceu com cada uma dessas maravilhas.

A Grande Pirâmide de Gizé

A Grande Pirâmide de Gizé, localizada no Egito, é a única maravilha ainda existente e a mais antiga entre as sete. Construída por volta de 2560 a.C. como túmulo do faraó Quéops, ela é uma das maiores e mais bem preservadas pirâmides do Egito. Embora tenha sofrido desgaste natural e saques ao longo dos séculos, a Grande Pirâmide ainda se mantém de pé, servindo como um testemunho duradouro da engenhosidade e habilidade dos antigos egípcios.

Os Jardins Suspensos da Babilônia

Acredita-se que os Jardins Suspensos da Babilônia foram construídos no século VI a.C. pelo rei Nabucodonosor II, como presente para sua esposa, Amitis.

Os jardins foram um feito impressionante de engenharia e irrigação, com terraços elevados e plantas exóticas regadas por um sistema de canais. No entanto, a localização exata e a aparência dos jardins permanecem incertas, levantando debates entre os estudiosos. Acredita-se que os jardins foram destruídos por terremotos no século II a.C.

O Templo de Ártemis

O Templo de Ártemis, também conhecido como Ártemisão, foi construído no século VI a.C. na cidade de Éfeso, na atual Turquia. Este templo grego dedicado à deusa Ártemis era conhecido por sua grandiosidade e beleza, com colunas gigantescas e ornamentos sofisticados. Foi destruído e reconstruído várias vezes ao longo dos séculos.

O primeiro incêndio ocorreu em 356 a.C., supostamente no mesmo dia em que Alexandre, o Grande, nasceu. O templo foi posteriormente reconstruído, mas acabou sendo destruído novamente por invasões dos godos em 262 d.C. e finalmente abandonado após a conversão do Império Romano ao cristianismo.

A Estátua de Zeus

A Estátua de Zeus em Olímpia foi uma gigantesca escultura em ouro e marfim criada pelo escultor grego Fídias por volta de 435 a.C. A estátua, que representava o deus Zeus sentado em um trono, era tão alta que quase tocava o teto do templo onde estava alojada.

Acredita-se que a estátua tenha sido destruída em um incêndio no século V d.C. Alguns relatos sugerem que a estátua foi transportada para Constantinopla antes do incêndio, mas foi destruída posteriormente em outro incêndio naquela cidade.

O Mausoléu de Halicarnasso

O Mausoléu de Halicarnasso foi um grandioso túmulo construído por volta de 351 a.C. para o sátrapa persa Mausolo e sua esposa, Artemísia, na cidade de Halicarnasso, atual Bodrum, na Turquia. A estrutura tinha aproximadamente 45 metros de altura e era adornada com esculturas e relevos de grandes artistas da época.

O mausoléu foi parcialmente destruído por terremotos no século XII e XIII, e suas ruínas foram posteriormente usadas pelos Cavaleiros de São João para construir o Castelo de São Pedro na cidade de Bodrum.

O Colosso de Rodes

O Colosso de Rodes foi uma enorme estátua do deus grego Hélio, construída entre 292 e 280 a.C. na cidade de Rodes, na Grécia. Com cerca de 33 metros de altura, a estátua de bronze era tão grande que, segundo a lenda, os navios passavam entre suas pernas enquanto entravam no porto.

O Colosso de Rodes foi destruído por um terremoto em 226 a.C., menos de um século após sua construção. As ruínas da estátua permaneceram no local por mais de 800 anos, até serem vendidas por um califa árabe que as levou para o Egito.

O Farol de Alexandria

O Farol de Alexandria, também conhecido como Farol de Faros, foi construído entre 280 e 247 a.C. na ilha de Faros, próxima à cidade de Alexandria, no Egito. Com cerca de 130 metros de altura, o farol era uma das estruturas mais altas da Antiguidade e ajudava na orientação dos navios que chegavam ao porto de Alexandria.

O farol foi danificado por terremotos no século X e XIV e, finalmente, desmoronou em 1480. Em seu lugar, foi construída a Fortaleza de Qaitbay, que ainda pode ser vista hoje.