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O que aconteceria se o governo imprimisse mais dinheiro para dar aos pobres?


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Versão em vídeo:

Versão em texto:

Quem nunca pensou nessa possibilidade, que atire a primeira pedra! Afinal, imprimir dinheiro parece uma solução simples, rápida e eficaz capaz de resolver problemas mais profundos, como a fome, falta de acesso à educação e todos os outros oriundos da má distribuição de renda, não é mesmo?

Infelizmente, a resposta é não. E hoje iremos entender de fato o que aconteceria se o governo imprimisse mais dinheiro e ainda contamos com um exemplo histórico de algo que de fato aconteceu para comprovar que essa não é uma boa solução. Leia mais:

Não podemos negar que tudo começaria com uma falsa sensação de melhora. Já pensou nas pessoas podendo adquirir produtos e suprir todas suas necessidades? Bem, mas não é isso que a história nos mostra que aconteceu: quando Juscelino Kubitschek presidiu o país, entre 1956 e 1961, dinheiro extra foi impresso a fim de que seu projeto de expansão do Brasil pudesse ser custeado. Porém, o baque veio logo em seguida quando o processo de inflação decorrente foi tão grande que perdurou um bom tempo, somente diminuindo décadas depois; para você ter uma ideia, com o plano real no ano de 1994.

Só de considerar que a inflação anual de 1993 chegou a 2.477%, é algo assustador, não é mesmo?

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Juscelino Kibitschek @Wikipedia

É por isso que imprimir dinheiro não é solução para a miséria. No final, as pessoas em condição de pobreza, permaneceriam na pobreza… com a diferença de que teriam um bolo de notas – desvalorizadas – em seus bolsos.

Existe um outro exemplo de hiperinflação na história, quando a Hungria, após a Segunda Guerra, em julho de 1946, decidiu imprimir dinheiro desenfreadamente para poder suprir os gastos de financiamento da guerra. Sabe o que aconteceu? Os preços das coisas simplesmente dobravam a cada 15 horas.

Assim sendo, imprimir dinheiro e distribuir só traria alívio momentâneo – em seguida, viria o caos.

Mas como tudo funciona, afinal?

Primeiramente, quem detém o poder de mandar imprimir dinheiro é o Banco Central. Mas quem fiscaliza as atividades dos bancos é são o Conselho Monetário Nacional e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), então o Banco precisaria driblar a fiscalização para ordenar à Casa da Moeda a impressão de mais dinheiro.

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Casa da Moeda @Wikipedia

Em seguida, a forma mais viável de fazer o dinheiro chegar às mãos dos pobres, seria reduzir a taxa de juros. Reduzindo a taxa de juros, muitas pessoas resgatariam dinheiro de seus investimentos, uma vez que pode chegar a ser mais viável manter o dinheiro circulando do que parado, no caso parecido com os EUA, por exemplo, após a crise de 2008, em que o FED (Reserva Federal dos EUA) cortou sua taxa básica de juros a zero. Ou ainda como o Japão, que teve deflação (inflação negativa), fazendo as pessoas perderem dinheiro caso os mantivessem investido.

De início, tudo parece bem. As pessoas gastariam mais em bens e serviços, em alimentos, restaurantes, viagens, comprando eletrodomésticos, eletrônicos etc. Tudo isso impulsionaria a economia em diversos setores, desde o setor dos profissionais liberais (advogados, jornalistas etc.) até o comércio e a indústria. Como resultado há o aumento das atividades e dos lucros.

Maior é a quantidade de dinheiro circulando, maior será a demanda pelos bens e serviços produzidos, correto?  O valor real da economia, é na verdade, o produto a ser trocado e não o dinheiro em si, pois o dinheiro é uma ferramenta de troca apenas.

Assim sendo, as empresas se esforçariam para atingir o número máximo de produção e venda de seus produtos, já que as pessoas teriam dinheiro sobrando para comprá-los. Até que chegaria o momento que os bens começariam a ficar escassos.

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Cruzado Brasileiro @Wikipedia

Como resultado, inevitavelmente, da lei da oferta e da procura, com a oferta escassa e a procura alta, o ideal seria aumentar os preços para reequilibrar o poder de compra com a capacidade de produção no curto prazo. Dai começa a inflação a subir desordenadamente, tornando todo o cenário econômico incerto.

Os investidores e empresários, em meio à incerteza, passariam ou a investir muito ou a investir pouco. A tão bonita curva do crescimento econômico despencaria, gerando uma situação de real instabilidade e uma crise, por conseguinte.

É por esse motivo e por conhecer a desgraça que descrevemos que o Banco Central não imprime dinheiro à toa.

Ou seja: se a inflação aumenta, a melhor forma de tentar controlá-la é subir os juros e ao mesmo tempo reduzir a quantidade de moedas em circulação, além de outras maneiras complementares.