O Preço do Amanhã: Tempo como moeda em realidade distópica

por Lucas Rabello
Publicado: Atualizado em 17,3K visualizações

O tempo não está apenas passando; ele está sendo gasto como dinheiro vivo. Imagine viver em um mundo onde os minutos e as horas que passam são a moeda tilintando no seu bolso. Parece coisa de filme de ficção científica, não é? Pois é, prepare-se, porque esta não é apenas qualquer história — é a trama de “O Preço do Amanhã”, uma pérola de 2011 que está fazendo barulho de novo.

“O Preço do Amanhã” não é um filme qualquer. Dirigido pelo visionário Andrew Niccol e com um elenco estelar que inclui Justin Timberlake, Cillian Murphy (sim, aquele vencedor do Oscar), Amanda Seyfried e Olivia Wilde, este filme te leva a uma aventura incrível. Imagine um futuro onde você para de envelhecer aos 25 anos, mas aqui está o problema: você tem apenas mais um ano de vida, a menos que consiga ganhar, roubar ou herdar mais tempo.

Justin Timberlake, interpretando Will Salas, está cansado de viver contando os minutos. Então, o que ele faz? Ele desafia o sistema. É uma história de desespero, disparidade e o verdadeiro valor do tempo — algo que todos achamos que entendemos até que ele esteja escorregando por entre nossos dedos.

Claro, os críticos do Rotten Tomatoes não estavam exatamente jogando rosas para ele, com uma pontuação que mal arranha a superfície com 37%. Mas é aqui que a coisa fica interessante: as pessoas estão dizendo que “O Preço do Amanhã” é mais do que apenas um filme — é uma visão de cristal da nossa própria realidade.

A opinião de um espectador? “Revi ‘O Preço do Amanhã’ com Justin Timberlake e caramba, é uma representação precisa de como o mundo funciona agora.” As pessoas estão chocadas com a noção de que o tempo como moeda não é apenas fantasia — é a crua verdade, vestida de glamour ficção científica.

Outro disse: “O filme O Preço do Amanhã com Justin Timberlake é incrível. O conceito de que o tempo é uma moeda é extremamente preciso. Pagar as coisas com tempo em vez de dinheiro… os ricos têm tempo de sobra enquanto os pobres têm que lutar por ele.” Tem aquela vibe de te prender na cadeira, de não conseguir desviar o olhar, e as pessoas não conseguem deixar de ver reflexos de suas próprias vidas nele.

E então tem o fã que chamou o filme de “criminosamente subestimado”, elogiando sua imersão profunda nos emaranhados da economia e da desigualdade social. Não é apenas entretenimento; é um espelho da nossa sociedade, e está fazendo as pessoas falarem.

No Reddit, o burburinho é todo sobre como “O Preço do Amanhã” acertou em uma das “premissas mais fascinantes de todos os tempos”. É o tipo de ideia que é tão fora da caixa, mas tão estranhamente lógica, que fica com você. E vamos ser sinceros, a execução pode ter suas falhas, mas o conceito? É assustador.

Um Redditor colocou desta forma: “Tempo é moeda; este filme removeu a camada de abstração que chamamos de ‘dinheiro’.” É como se o filme tivesse desfeito a fachada, expondo a crua verdade da nossa dança econômica. Você trabalha uma hora, você é pago por uma hora. Simples, certo? Mas “O Preço do Amanhã” faz você questionar o próprio tecido dessa troca, descascando camadas que preferiríamos não ver.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.