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Nível de radiação aumenta após incêndio na zona de exclusão de Chernobyl

Leonardo Ambrosio

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As chamas, que cobriram mais de 20 hectares de terra, atingiram o vilarejo de Vladimirovska, dentro da zona de exclusão de Chernobyl.

De acordo com informações da CNN, a radiação nas proximidades de Chernobyl aumentaram de forma significativa depois de bombeiros tiveram que combater um incêndio na localidade. As chamas, que cobriram mais de 20 hectares de terra, atingiram o vilarejo de Vladimirovska, dentro da zona de exclusão de Chernobyl.

“São más notícias – no centro do fogo, a radiação está acima do normal. […]. Os leitores de nossos equipamentos mostram 2.3, enquanto o nível normal de radiação é 0.14. Mas isso apenas dentro da área de início do incêndio”, disse Egor Firsov, diretor do Serviço de Inspeção Ecológica da Ucrânia, em um post do Facebook.

No que diz respeito às medições, Firsov está se referindo ao “microsievert por hora” (μSv/h), medida utilizada para registrar níveis de radiação. O máximo considerado seguro para a radiação em um ambiente é de 0.5 μSv/h.

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Um total de 124 bombeiros, além de dois aviões e um helicóptero foram deslocados para combater as chamas. Felizmente, de acordo com a ‘CNN, o pico na radiação não parece ter alcançado a região de Kiev, capital ucraniana, nem mesmo a parte central da cidade de Chernobyl.

Vladimirovka fica em uma região inabitada da Ucrânia, que foi evacuada após a explosão devastadora de 1986 na Planta Nuclear de Chernobyl. Desde então, a localidade vem sendo completamente tomada pela natureza, e as queimadas não são assim tão incomuns por lá.

De acordo com Firsov, todos os anos há queimadas na região, e ele afirma que seria necessário que as autoridades ampliassem a legislação nesta área para punir aqueles que provocam os incêndios.

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Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.

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