Um incidente recente em um voo de seis horas gerou uma discussão online sobre a etiqueta de assentos em aviões, quando uma mulher de 27 anos se recusou a ceder seu assento na janela para acomodar a primeira experiência de voo de uma criança.
A situação começou quando um pai pediu que a mulher trocasse de lugar com seu filho de sete anos. “Eu sempre pago a mais por um assento na janela antecipadamente para não incomodar ninguém e poder dormir o tempo todo”, explicou a mulher em seu post no Reddit. Ela revelou que vive com lúpus, uma condição autoimune crônica, e depende de medicamentos para dor que a fazem sentir sonolência durante os voos.
O pai insistiu no pedido, explicando que era a primeira experiência de voo do filho. “Ele disse que é o primeiro voo do filho e que ele gostaria muito de olhar pela janela”, contou a mulher. Ela ofereceu uma solução intermediária, sugerindo: “Vou deixar a janela aberta para ele, já que tenho uma máscara para os olhos que posso usar.”
A situação se complicou quando o pai rejeitou essa solução. “Ele disse que eu estava sendo difícil e que deveria simplesmente deixar ele trocar de lugar comigo”, escreveu ela. Quando ela perguntou se ele reembolsaria o valor extra que ela pagou pela seleção do assento, ele desconsiderou o pedido como “ridículo”.
Durante toda a viagem de seis horas, a criança reclamou continuamente por não conseguir o assento na janela. O pai fez várias solicitações para que ela trocasse de lugar, levando à intervenção da tripulação de voo. “Isso se tornou um problema tão grande que a comissária de bordo veio até nós. Ela até me pediu para trocar de assento para manter a paz, mas eu mantive minha posição”, compartilhou a mulher.
A resposta da comunidade online foi mista. Alguns usuários enfatizaram a importância de respeitar as atribuições de assento. “Sempre que alguém começar a importunar você sobre troca de assentos, aperte imediatamente o botão de chamada da comissária”, aconselhou um comentarista. “Deixe claro para a comissária que você ficará no assento pelo qual pagou e que precisa que elas intervenham com o passageiro que está te importunando sobre isso.”
Um dos comentaristas, que se identificou como pai, apoiou a posição da mulher, afirmando: “Se ele prometeu ao filho um assento na janela, então ele deveria ter reservado um.” Outro usuário classificou o comportamento do pai como “presunçoso”, acrescentando: “Você também não precisa justificar por que queria aquele assento. Você escolheu e pagou por ele – e o motivo não é da conta de ninguém além da sua.”