Formatura de mulher foi arruinada após ela ser hospitalizada com ‘doença do beijo’Formatura de mulher foi arruinada após ela ser hospitalizada com 'doença do beijo'

por Junior
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Neve McRavey achou que estava prestes a ter a noite de sua vida, celebrando sua formatura na Universidade de Strathclyde em Glasgow, Escócia. Em vez disso, ela conseguiu mais do que esperava – literalmente. Imagine isso: ela conhece um rapaz aleatório no bar, eles compartilham um beijo inocente na pista de dança, e isso deveria ser o fim, certo? Errado.

Na manhã seguinte, Neve acorda com dor de garganta. “Ótimo, que sorte a minha,” ela pensa, assumindo que é amigdalite. Mas, oh não, o universo tinha planos maiores. Em 24 horas, os sintomas dela vão de irritantes a completamente alarmantes. Ela está engasgando com a própria saliva e decide que é hora de ver o médico. Antibióticos? Confere. Alívio? Nem de perto.

Avançando rapidamente, Neve se encontra no hospital. O veredicto? Mononucleose infecciosa, ou como os descolados chamam, a ‘doença do beijo.’ “Quando ouvi isso, tanto arrependimento passou pela minha cabeça,” admite Neve. O diagnóstico foi um golpe duro. “Estou solteira desde março, saindo todos os fins de semana com as garotas, dançando e me divertindo. Ocasionalmente, eu conhecia um cara no bar, conversávamos e dávamos um beijo na pista de dança. Era tudo só uma diversão inocente,” acrescenta.

Mas a diversão inocente se transformou em um pesadelo de um mês. “Já se passaram bem mais de três semanas e eu passei quase um mês da minha vida acamada e no hospital só porque beijei alguém no bar,” lamenta Neve. Seus grandes planos para uma formatura perfeita foram destruídos. “Tudo o que consegui foi caminhar pelo palco, tirar minhas fotos e voltar a dormir. Eu tinha um jantar adorável marcado com minha família, e depois eu e minhas amigas tínhamos mesas reservadas em todos os lugares para uma grande noite. Nada disso aconteceu,” diz ela.

A mononucleose infecciosa afeta principalmente adolescentes e jovens adultos. Os sintomas? Dor de garganta e cansaço extremo. É uma infecção viral que pode melhorar sem tratamento, mas isso também pode significar semanas se sentindo péssima. O sistema imunológico de Neve não estava colaborando, lutando para combater a doença. “Devido ao meu sistema imunológico fraco, vai levar semanas para eu me recuperar completamente,” ela explica.

A formatura de Neve foi 'arruinada'. (Kennedy Notícias e Mídia)

A formatura de Neve foi ‘arruinada’. (Kennedy News and Media)

Mais sobre a mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa, também conhecida como “doença do beijo,” é causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), membro da família dos herpesvírus. A infecção é comum e pode ser transmitida através da saliva, o que explica seu apelido. Beijar, compartilhar utensílios ou bebidas e até mesmo tossir ou espirrar podem facilitar a transmissão do vírus. A maioria das pessoas é exposta ao EBV em algum momento da vida, muitas vezes durante a infância, quando a doença geralmente apresenta sintomas mais leves ou até mesmo assintomáticos.

Os sintomas típicos da mononucleose incluem febre, dor de garganta, fadiga extrema e linfonodos inchados, especialmente no pescoço. Além disso, o paciente pode apresentar dor de cabeça, erupções cutâneas e, em alguns casos, aumento do fígado e do baço. A fadiga intensa pode durar semanas ou até meses, afetando significativamente a qualidade de vida do paciente. Embora os sintomas possam ser severos, a mononucleose raramente é fatal e a maioria das pessoas se recupera completamente com repouso e cuidados de suporte.

O diagnóstico da mononucleose é geralmente feito com base nos sintomas clínicos e confirmado através de exames de sangue, que podem detectar anticorpos contra o vírus Epstein-Barr ou um aumento de linfócitos, um tipo de célula branca do sangue. Não há tratamento específico para a mononucleose, mas os sintomas podem ser gerenciados com repouso, hidratação adequada, analgésicos e antipiréticos para aliviar a dor e a febre. Em casos graves, pode ser necessário o uso de corticosteroides para reduzir o inchaço das amígdalas e dos linfonodos.

A prevenção da mononucleose é desafiadora devido à forma como o vírus é transmitido. Evitar o compartilhamento de utensílios, copos e alimentos, além de práticas de higiene adequadas, como lavar as mãos regularmente, podem ajudar a reduzir o risco de infecção. Pessoas diagnosticadas com mononucleose devem evitar atividades intensas e esportes de contato enquanto os sintomas persistirem, especialmente se o baço estiver aumentado, para prevenir complicações graves como a ruptura do baço.

Fundador do portal Climatologia Geográfica, também é editor-chefe do projeto Mistérios do Mundo, fotógrafo e viajante pelo mundo. Curto uma boa música e amo a ciência!