Agora, imagine isso: é apenas mais um dia em Elmshorn, na Alemanha, quando BAM! Meteoritos começam a chover, transformando a cidade em um baú de tesouros estelares! Desde então, a galera tem se agitado, esperando transformar seus quintais em minas de ouro. E, ei, isso aconteceu para a família Sahin!
O “dia de sorte” deles foi 25 de abril, quando um chamado “pedra pré-histórica” despencou em seu gramado. Com colecionadores oferecendo até impressionantes 200.000 euros por ela (mais de R$ 1 milhão), você pensaria que estava cravejada de diamantes!
No entanto, não era apenas o seu tamanho que a fazia se destacar entre os destroços espaciais. A verdadeira mágica estava escondida bem no interior da pedra.
Por volta das 14h daquele dia, um espetáculo flamejante iluminou o céu de Schleswig-Holstein. Depois dos fogos de artifício, as pessoas começaram a encontrar pedaços de meteoritos alojados em seus jardins e telhados, segundo o Bild.
Alguns eram apenas pequeninos, enquanto outros pesavam tanto quanto um cão pequeno – assim como o novo visitante do quintal da família Sahin.
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Investigando o meteorito
A partir daí, o meteorito dos Sahins iniciou sua jornada no Instituto de Planetologia da Universidade de Münster. Os pesquisadores serraram um pedaço de 40 gramas e criaram algumas fatias ultrafinas para um olhar mais atento sob microscópios ópticos e eletrônicos. Outros institutos europeus até conseguiram brincar com o pó que sobrou.
O veredito? A pedra dos Sahins era um condrito H, um tipo de meteorito cheio de metal. E, deixe-me dizer, este danado tem muitos anos – 4,5 bilhões deles, para ser preciso! Seu interior mostrava sinais de brechação intensa, o que significa que é uma mistura louca de material intacto, não alterado, e coisas que passaram por um calor sério.
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Quer saber como ficou assim? “A brechação do meteorito vem de colisões no início do sistema solar e cinturão de asteroides”, diz Markus Patzek, do Instituto de Planetologia. Basicamente, ele vem jogando carrinho de batida com outros asteroides entre Marte e Júpiter!
Mas por que todos estão ficando loucos por esses pedaços? Bem, os meteoritos são meio que os unicórnios – incrivelmente raros e altamente valorizados. Eles geralmente acabam escondidos em florestas ou no fundo de lagos, perdidos para o mundo. Além disso, eles podem ser bastante difíceis de identificar após a queda.
Mas, quando você considera que esse por exemplo, tem 4,5 bilhões de anos e estão cheios de informações científicas, é fácil entender por que os colecionadores estão abrindo profundamente os bolsos por eles.
Editor-chefe do portal Mistérios do Mundo desde 2011. Adoro viajar, curtir uma boa música e leitura. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.