Menino de 9 anos remove flecha após ela atravessar seu cérebro em acidente bizarro Menino de 9 anos remove flecha após ela atravessar seu cérebro em acidente bizarro

por Lucas Rabello
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Imagine a cena: um garoto de nove anos, Gus Deterding, ajudava o pai a carregar uma caminhonete na gélida garagem de sua casa em Minnesota, EUA, em março deste ano. Entre os itens estava um arco de caça. Num instante, um passo em falso no chão congelado fez Gus escorregar. O acidente que se seguiu é quase impossível de acreditar.

Gus carregava uma flecha. Ao cair, ela atingiu seu rosto com força brutal. A ponta afiada penetrou profundamente, alojando-se dentro de seu crânio, atravessando seu cérebro. O choque e a dor devem ter sido avassaladores.

Mas o que Gus fez a seguir desafia qualquer compreensão. Com a flecha cravada na cabeça, *ele mesmo* a puxou para fora. Sim, você leu certo. Ele retirou a flecha que estava dentro do seu próprio cérebro.

A ferida deixada após a flecha atravessar o cérebro de Gus Deterding (KARE 11)

A ferida deixada após a flecha atravessar o cérebro de Gus Deterding (KARE 11)

Sangrando, mas incrivelmente lúcido, Gus correu para dentro de casa em busca dos pais, Dave e Abby. A mãe, que estava aspirando, lembra do pânico no olhar do filho ao entrar. “Ele entrou em pânico”, relatou Abby posteriormente.

Os pais tiveram reações imediatas diferentes. Abby ficou alarmada com o sangue no rosto do filho. Dave, por sua vez, viu apenas um “corte muito pequeno” na cabeça. Nenhum deles, obviamente, podia imaginar a verdadeira extensão do desastre.

Gus, no entanto, sentia a gravidade. Ele perguntava repetidamente à mãe: “Mãe, estou morrendo? Vou deixar você? Ainda não quero partir.” Abby, tentando acalmá-lo e ainda sem saber do perigo real, respondia: “Gus, não, vamos só levar alguns pontos.”

Preocupados, os pais o levaram ao hospital mais próximo, em Alexandria. A jornada levou cerca de duas horas. Os médicos locais, examinando o ferimento externo e observando o comportamento aparentemente normal de Gus, acharam que se tratava de uma lesão superficial. Impressionantemente, Gus agia como se nada grave tivesse acontecido. Ele foi liberado para casa.

A calma durou pouco. Pouco depois de chegar em casa, Gus começou a vomitar. Esse sintoma crucial levou a família de volta ao hospital, desta vez direto para o maior Hospital Infantil da Minnesota, em Minneapolis.

Os pais Abby e Dave Deterding chamaram o acidente de milagre, após seu filho de nove anos conseguir retirar uma flecha da própria cabeça (KARE 11)

Os pais Abby e Dave Deterding chamaram o acidente de milagre, após seu filho de nove anos conseguir retirar uma flecha da própria cabeça (KARE 11)

Foi ali, sob um exame de imagem, que o verdadeiro horror se revelou. A flecha não tinha apenas perfurado o crânio; ela havia atravessado o cérebro do menino, percorrendo uma trajetória perigosíssima. O objeto ficou a apenas dois centímetros de atravessar completamente o outro lado do crânio.

O médico, Dr. Ken Maslonka, ficou atônito. Ele explicou que a flecha passou a meros milímetros da artéria carótida, o principal vaso sanguíneo que leva sangue ao cérebro. “Se tivesse atingido isso, seria morte em minutos”, afirmou o médico, com anos de experiência e nunca tendo visto caso semelhante. O fato de Gus ter removido a flecha sozinho, com ela tão profundamente alojada, e ainda ter conseguido andar e conversar, era quase inacreditável.

Abby, ao ver as imagens, teve uma reação visceral: “Aquela tomografia literalmente tirou meu fôlego. Senti um enjoo no estômago. Não conseguia acreditar. Tipo, ‘não, tão fundo assim… o quê?’.”

O milagre não parou por aí. Quatro meses após o terrível acidente, Gus se recuperou completamente. Os médicos não encontraram sequelas neurológicas permanentes. “Ele está tão normal quanto era antes”, confirmou o Dr. Maslonka. A história de Gus Deterding permanece como um dos casos mais extraordinários de sobrevivência e resiliência humana já registrados, um verdadeiro enigma médico que deixou profissionais perplexos e familiares eternamente gratos.

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.
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