Uma recente declaração da criadora de conteúdo do OnlyFans, Lily Phillips, gerou grande atenção médica após ela revelar sua intenção de quebrar um polêmico recorde, envolvendo relações íntimas com 1000 homens em um período de 24 horas. Isso equivale a aproximadamente 41 encontros por hora, superando o recorde atual, que pertence a Lisa Sparks, atriz de filmes adultos que atingiu a marca de 919 encontros em 2004.
Phillips já realizou uma tentativa semelhante recentemente, alegando ter tido relações com 101 homens em 14 horas. Em uma entrevista ao jornal Metro, ela descreveu a experiência: “Eu fiquei no quarto o dia todo – acho que saí uma ou duas vezes para tomar banho. Apenas esperava o próximo homem e dizia ao segurança: ‘pode mandar o próximo’.”
Profissionais de saúde têm expressado sérias preocupações sobre as implicações físicas de um feito como esse. O Dr. Zac Turner, médico em Sydney especializado em saúde preventiva e bem-estar, comentou ao site News.com.au os riscos associados a essa atividade física extrema.
“O sexo, em sua essência, é uma atividade fisicamente exigente que envolve diversos músculos, o sistema cardiovascular e a liberação de endorfinas”, explicou o Dr. Turner. “Quando praticado com moderação, é como um exercício recompensador — promovendo alívio do estresse, saúde cardiovascular e conexão emocional. No entanto, quando levado ao extremo, como em uma maratona sexual de 24 horas, o impacto físico e fisiológico pode ser severo.”
O médico comparou o desafio a correr uma maratona sem o treinamento adequado e destacou possíveis consequências físicas, como hematomas, lacerações e dores generalizadas. A própria Lisa Sparks, recordista anterior, admitiu ter sentido dores por uma semana após sua tentativa.
Mesmo diante desses alertas médicos, Phillips permanece determinada a seguir com o desafio. Durante uma entrevista ao podcast The Reality Check, ela reconheceu que provavelmente sentirá desconforto “no final”, mas afirmou estar confiante de que possui “a determinação necessária para continuar”.
O Dr. Turner ressaltou que, embora as relações íntimas possam trazer benefícios à saúde, como melhora da saúde cardiovascular, alívio do estresse e fortalecimento da conexão emocional, esses ganhos se tornam irrelevantes em cenários extremos como o proposto por Phillips. Ele afirmou: “A fadiga reduz os aspectos prazerosos, e o esforço físico constante deixa de ser benéfico e passa a ser prejudicial. Embora possa ser considerado um exercício cardiovascular, é mais provável que termine causando mais danos do que benefícios.”
A comunidade médica continua a enfatizar a importância de diferenciar atividades físicas normais de desafios extremos, que podem causar impactos negativos à saúde física e mental.