O funeral do Papa Francisco, realizado no Vaticano no dia 26 de abril, reuniu líderes globais em um momento de despedida solene ao pontífice de 88 anos. Entre as personalidades presentes, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, chamou atenção não apenas por sua participação, mas por detalhes que transformaram o evento em tema de discussões além do contexto religioso.
Um dos primeiros pontos a gerar repercussão foi a escolha de Trump por um terno azul, contrastando com o tradicional preto esperado em cerimônias fúnebres. A quebra do protocolo virou assunto nas redes sociais, com críticas sobre a adequação do visual em um momento de luto coletivo.
Enquanto isso, ainda antes do início da cerimônia, Trump aproveitou para um encontro improvisado com Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia. A conversa, descrita como “produtiva” por fontes próximas, abordou negociações de paz com a Rússia, mas levantou questionamentos sobre a conveniência de discutir temas políticos em meio a um ritual religioso.
Especialistas em comunicação não verbal analisaram o diálogo entre Trump e Zelenskyy, observando que os dois líderes espelhavam gestos e posturas de maneira quase sincronizada. Esse “reflexo” corporal, segundo os analistas, sugere uma tentativa inconsciente de estabelecer conexão e harmonia durante a interação.
Melania Trump evitou um momento constrangedor do presidente durante a missa, afirma especialista em leitura labial
Porém, o momento mais comentado ocorreu durante o “Sinal da Paz”, ritual católico em que os presentes trocam gestos de reconciliação, como apertos de mão ou acenos. Trump, criado na tradição presbiteriana e sem familiaridade com o costume, pareceu hesitar enquanto observava os líderes ao redor participando do gesto. Foi então que Melania Trump, sua esposa, entrou em ação.
De acordo com a leitura labial feita por Nicola Hickling, especialista forense em interpretação de movimentos faciais, a primeira-dama sussurrou: “você deve fazer isso” ao ouvido do marido, repetindo a orientação pouco depois. A sugestão foi seguida por uma resposta breve de Trump: “Ah, tudo bem”.
Parece que Trump não pegou a ideia do Sinal da Paz até sua esposa avisar.
O resultado foi uma série de apertos de mão cordiais com autoridades próximas, incluindo Alar Karis, presidente da Estônia, e os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia. O gesto mais emblemático, porém, foi direcionado a Emmanuel Macron, presidente da França. As câmeras registraram um cumprimento firme entre os dois, encerrando com um sorriso discreto de Melania ao lado.
Além dos holofotes políticos, o funeral também celebrou a vida do Papa Francisco, marcando o fim de uma era para muitos fiéis. A cerimônia, transmitida globalmente, uniu milhões em respeito ao legado do pontífice, enquanto detalhes cotidianos — como interações entre líderes — revelaram o delicado equilíbrio entre tradição, política e relações pessoais em eventos de grande magnitude.