A tensão no Oriente Médio atingiu um novo patamar de perigo nesta sexta-feira, 13 de junho. Um alto representante do governo iraniano fez uma declaração grave à CNN, anunciando que o Irã vai aumentar significativamente seus ataques contra Israel. Mais preocupante ainda foi a ameaça adicional: qualquer nação que tentar defender Israel militarmente terá suas próprias bases e instalações na região transformadas em alvos pelo Irã.
O funcionário iraniano justificou a postura, afirmando que o país se reserva “o direito – conforme o direito internacional – de responder de forma decisiva a esse regime”. A mensagem foi direta e sem ambiguidades sobre as consequências para possíveis aliados de Israel.
Esta declaração surge em meio a uma troca de ataques sem precedentes entre os dois rivais. Explosões foram registradas durante a noite tanto em Teerã, capital do Irã, quanto em Tel Aviv, em Israel. Essa escalada começou após um ataque israelense inédito na madrugada de sexta-feira. Esse ataque inicial atingiu alvos nucleares e militares iranianos e resultou na morte de importantes líderes militares do país.
O Irã já havia prometido uma “resposta esmagadora” ao ataque israelense, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que “mais está por vir”.
Enquanto isso, fontes de segurança americanas e israelenses confirmaram à CNN que as forças armadas dos Estados Unidos desempenharam um papel crucial na defesa de Israel. Elas ajudaram a interceptar mísseis iranianos lançados contra o território israelense. Uma fonte israelense acrescentou que outros países da região também contribuíram para reforçar as defesas aéreas de Israel, embora não tenham sido especificados quais países.
O conflito também repercutiu nos Estados Unidos. O ex-presidente Donald Trump, em declarações à CNN, afirmou que o país “claro” apoia Israel em suas ações. Trump também emitiu um aviso ao Irã, instando o país a aceitar um acordo nuclear “antes que não reste mais nada”.