Nova York é a terceira cidade com mais arranha-céus no mundo, atrás apenas de Hong Kong e Shenzhen, na China. Entre tantas estruturas impressionantes, uma chama atenção não pela altura, mas por seu design incomum: o 33 Thomas Street, um prédio totalmente sem janelas que parece desafiar a lógica arquitetônica. Sua aparência austera e misteriosa alimenta teorias há décadas, transformando-o em um dos edifícios mais enigmáticos da cidade.
Construído em 1974, o 33 Thomas Street se destaca por suas paredes de concreto maciço e fachada vazia. Com 29 andares e 167 metros de altura, parece mais uma fortaleza do que um prédio comercial. Oficialmente, sua função é abrigar uma central telefônica, conhecida antigamente como AT&T Long Lines Building. A estrutura foi projetada para suportar emergências: segundo relatos, possui reservas de água, geradores e combustível para operar de forma independente por até duas semanas. Há até especulações de que suas paredes grossas poderiam resistir a uma explosão nuclear.
Mas o que realmente acontece dentro dessas paredes impenetráveis? Em 2023, um ex-funcionário revelou detalhes intrigantes ao Daily Mail. Ele trabalhava como instalador de tubulações no início dos anos 2000 e contou que, junto com seu filho e outros colegas, teve acesso limitado ao interior do prédio. “Havia salas onde não podíamos entrar. Nos alertaram para não fazer perguntas e evitar qualquer contato com essas áreas”, disse. Durante o trabalho, a equipe instalou cabos contornando os espaços restritos, aumentando a curiosidade sobre o que estaria escondido ali.
O 33 Thomas Street está envolto em muito mistério.
O mistério ganhou novas camadas quando o funcionário mencionou documentos confidenciais encontrados no subsolo. Os papéis descreviam protocolos de emergência para um ataque com radiação, incluindo instruções detalhadas sobre como agir nesse cenário. A informação alimentou teorias de que o prédio serviria como abrigo nuclear ou centro de operações secretas.
Outra hipótese, investigada pelo site The Intercept, sugere que o local é uma base de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, apelidada de Titanpointe. Relatórios indicam que o prédio teria equipamentos capazes de interceptar comunicações internacionais, aproveitando sua infraestrutura de cabos telefônicos. Apesar das suspeitas, não há confirmação oficial sobre essa função.
Um homem que afirmou ter trabalhado no prédio revelou tudo
Enquanto isso, o 33 Thomas Street continua a alimentar a imaginação do público. Vídeos no TikTok e posts em redes sociais especulam sobre salas secretas, experimentos tecnológicos ou até mesmo laboratórios clandestinos. A ausência de janelas e o silêncio absoluto em torno de suas atividades só aumentam o ar de conspiração.
A explicação mais simples, porém, ainda é a mais plausível: o prédio funciona como uma central de telecomunicações crítica, projetada para manter serviços essenciais em funcionamento durante crises. Sua arquitetura robusta e sistemas independentes reforçam essa ideia. Mesmo assim, até que novas informações surjam, o 33 Thomas Street permanecerá como um símbolo da linha tênue entre realidade e mistério em uma cidade repleta de segredos.
