Você sabia que, segundo o Centro de Controle de Doenças dos EUA, a chance de uma pessoa ser atingida por um raio em um ano é menor que uma em um milhão? Em 1975, Dannion Brinkley, um ex-fuzileiro naval, empresário e atleta, entrou para essa estatística raríssima — e o que ele viveu durante os 28 minutos em que foi declarado morto mudou sua vida para sempre.
Tudo aconteceu em um dia comum. Brinkley estava ao telefone quando um raio atingiu um poste próximo. A descarga elétrica percorreu a linha telefônica e atingiu seu corpo com força brutal. Em entrevista ao canal 8 News Now, ele descreveu: “O raio entrou acima da minha orelha, desceu pela coluna, soldou os pregos dos meus sapatos ao chão. Fui jogado para o alto, vi o teto, depois fui arremessado de volta. Uma bola de fogo invadiu o cômodo, me cegou. Eu estava queimando, em chamas, paralisado”.
Brinkley foi declarado morto após ser atingido por um raio (T&H – Afterlife).
O impacto foi tão intenso que Brinkley foi declarado morto no local. Seu corpo foi levado ao necrotério. Mas, durante os 28 minutos seguintes, ele afirma ter vivido algo extraordinário: sua consciência deixou o corpo físico e flutuou acima da ambulância que o transportava. Ele relatou observar os médicos confirmarem sua morte e, em seguida, entrar em um túnel que o levou a uma “Cidade de Cristal”, onde encontrou um ser espiritual luminoso.
Nesse lugar, Brinkley diz ter revivido cada momento de sua vida em um “panorama de 360 graus”, como se assistisse a um filme em terceira pessoa. “Você não vê apenas suas ações, mas sente as emoções de todos ao seu redor”, explicou em uma entrevista no YouTube ao canal T&H – Afterlife. O ser de luz então lhe fez uma pergunta: “Na vida que você acabou de revisar, qual diferença você e Deus fizeram?”
Brinkley descreveu ter visitado uma “Cidade de Cristal”
A história não termina aí. Brinkley teve outras duas experiências de quase morte. Em 1989, durante uma cirurgia cardíaca, ele afirma ter se reencontrado com “mentores angelicais” que o ensinaram a usar “dons psíquicos e espirituais para ajudar pessoas desesperadas ou próximas da morte”. A terceira ocorrência foi durante uma cirurgia cerebral, consolidando sua crença na vida após a morte.
Apesar do ceticismo de muitos, Brinkley nunca duvidou de suas vivências. Ele escreveu o livro Salvo pela Luz (1994), detalhando os episódios, e decidiu dedicar sua vida a auxiliar outros. Tornou-se voluntário em hospitais, oferecendo apoio emocional a pacientes terminais, especialmente veteranos de guerra.
Brinkley também se tornou um defensor da ideia de que a morte não é o fim. “Quando você descobre que não morre, que é um ser espiritual e que não vai para o inferno, isso é suficiente para inspirar mudanças”, declarou. Sua jornada, repleta de reviravoltas, continua a fascinar — e a desafiar — nossa compreensão sobre o que pode existir além da vida física.
Hoje, aos 73 anos, ele mantém seu trabalho como conselheiro, usando suas experiências para confortar quem enfrenta o medo da morte. E, enquanto a ciência busca explicações para fenômenos como o dele, Brinkley segue firme: para ele, a resposta está na conexão entre o humano e o divino.