No sudoeste da Península da Arábia, no Iêmen, um homem chamado Ali Anter era considerado o cidadão mais velho do país, com alegados 140 anos de idade (a idade nunca foi oficialmente confirmada).
A já impressionante história de Anter ganha contornos trágicos, pois ele faleceu após uma cirurgia para remover protuberâncias semelhantes a chifres.
O jornal iemenita Aden al-Ghad relata que essas protuberâncias, assemelhando-se a chifres, começaram a surgir em Anter, morador da província de Al Jawf, após ele completar 100 anos.

Ele faleceu três dias após uma tentativa de removê-las de sua cabeça, sendo uma delas tão grande que atingia a altura da sua boca. A pessoa responsável pela remoção das protuberâncias não foi identificada e, segundo o Mirror, parecia não ter treinamento adequado.
Utilizando um instrumento em brasa, o homem não identificado tentou extrair os “chifres” de Anter. Um familiar do idoso, também não identificado pelo jornal Aden al-Ghad, afirmou que Ali veio a óbito devido ao declínio de sua saúde física e mental. A remoção das protuberâncias pode ter acelerado sua morte, mas não foi considerada a causa principal.

Conforme noticiado por meios de comunicação locais, Ali Anter possuía 70 netos e gozava de boa saúde até aproximadamente cinco anos antes de seu falecimento. Sua condição começou a piorar em 2017.
As protuberâncias de Ali, frequentemente chamadas de “chifres” pelos habitantes locais, provavelmente se tratavam de chifres cutâneos. Esses tumores de pele são compostos de queratina, a proteína responsável pela formação de unhas, cabelos e cascos de animais. A condição é mais comum em idosos e pessoas com pele clara.