No mundo das conquistas únicas, alguns recordes se destacam por sua natureza peculiar. Enquanto o Guinness World Records mantém diretrizes rigorosas e se recusa a registrar atividades prejudiciais ao meio ambiente ou relacionadas ao uso de tabaco e cannabis, outras organizações acabam documentando feitos extraordinários que vão além desses critérios.
Um desses feitos foi registrado no Center for Sex and Culture, em São Francisco, durante o evento anual conhecido como Masturbate-a-thon. Esse evento, criado para desafiar tabus sociais em torno do prazer pessoal e arrecadar fundos para causas beneficentes, foi palco de um recorde impressionante em 2009.
Masanobu Sato, funcionário da fabricante japonesa de brinquedos sexuais Tenga, estabeleceu um recorde ao se masturbar de forma contínua por 9 horas e 58 minutos. Essa conquista ultrapassou seu próprio recorde anterior de 9 horas e 33 minutos, consolidando sua posição como um competidor de destaque nesse tipo de competição.
Em uma entrevista para a revista Vice, Sato compartilhou suas técnicas de preparação. “Minha imaginação abundante foi a chave para o meu triunfo, primeiramente. Em segundo lugar, treinei muito no Japão desde que ganhei o primeiro prêmio no ano passado”, explicou ele. Seu treinamento incluiu nadar duas vezes por semana e ganhar cerca de 5 quilos de massa muscular, o que ajudou a melhorar sua resistência física.
Sato também atribuiu seu sucesso a uma abordagem estratégica, afirmando: “A variedade de sensações que cada Tenga me proporcionou foi ideal para uma masturbação prolongada. Sem essa variedade, meu pênis sentiria a mesma sensação por muito tempo – usei até dez tipos diferentes para evitar que ele ficasse insensível.”
Apesar de seu recorde, Sato enfrentou desafios potenciais. Em 2018, Drake Hardy afirmou ter superado o tempo de Sato ao alcançar a marca de 10 horas e 10 minutos. Em entrevista à revista Mel Magazine, Hardy expressou confiança em suas habilidades: “Eu sabia que podia bater o recorde. Na verdade, já bati o recorde sozinho, mas sem testemunhas. Percebi que havia um recorde mundial para algo em que sou bom e que tinha uma chance de superar.”
A motivação de Hardy ia além da conquista pessoal. Segundo ele: “Quero compartilhar minhas experiências com outras pessoas na esperança de que a jornada delas rumo à liberdade sexual seja mais curta, melhor informada e mais aberta – consigo mesmas e com os outros.”
Os problemas e perigos da masturbação excessiva
A masturbação excessiva pode trazer uma série de malefícios físicos e psicológicos. Fisicamente, a prática em excesso pode levar a irritações ou lesões nos órgãos genitais, além de causar cansaço e fadiga geral devido ao esforço prolongado. Psicologicamente, a masturbação compulsiva pode resultar em sentimentos de culpa, ansiedade e depressão, especialmente se a pessoa se sentir envergonhada ou isolada por sua atividade.
Além disso, pode interferir nas relações interpessoais e na vida sexual, uma vez que pode criar expectativas irreais ou distorções na percepção da intimidade e do prazer. É importante encontrar um equilíbrio saudável e estar ciente dos impactos que essa prática pode ter na vida cotidiana.