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Holanda acabará com a criação de pugs – sua fisionomia causa problemas respiratórios e cardíacos

Luciana Calogeras

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O governo holandês anunciou que cumprirá com as leis que regulam e proíbem a reprodução e criação de raças de cães com a síndrome braquicefálica. Saiba mais:

O governo holandês anunciou que cumprirá com as leis que regulam e proíbem a reprodução e criação de raças de cães com a síndrome braquicefálica, uma condição patológica que afeta cães e gatos de focinho curto, o que pode levar a problemas respiratórios e cardíacos graves.

De acordo com o país europeu, estes cães têm características muito exageradas e um focinho pequeno que significa uma vida de sofrimento para os animais. Devido a esse problema e para dar peso ao seu anúncio, o governo imediatamente proibiu a reprodução de cachorros de um clube de raças que fazia da vida desses filhotes um negócio bastante lucrativo.

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A Animal’s Health relatou que por enquanto serão feitas advertências e fechados os centros de criação de animais, mas, em seguida, estas atividades serão punidas com multas e até prisão.

A fim de manter um padrão, o governo holandês criou um sistema de “semáforo” no qual avaliará e classificará os animais de acordo com as suas características em três cores: vermelho, laranja e verde, sendo vermelho inaceitável para a criação de animais contínua e que precisarão de mais atenção e cuidados.

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Dentro da categoria vermelha, encontram-se mais de 20 raças como o Bulldog Francês, Inglês, Pug, B. Já na categoria laranja estão os cães cujos focinhos possuem um terço da metade de seu crânio e devem “ser testados” para ver se são encontrados outros critérios estabelecidos para a reprodução.

Logicamente, cães da categoria verde podem ser criados sem qualquer restrição, porque seus focinhos possuem, pelo menos, metade do crânio.

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A criação de animais em geral de fato acaba sendo algo negativo, devido aos milhares de de cães e gatos desabrigados que precisam da proteção de uma família.

É tempo de abraçar, amar e não de selecionar “raças”, porque essas limitações só geram problemas genéticos e cães sofrem quando são usados para reprodução. Uma situação que não é justa para qualquer ser vivo que habita na terra, não é mesmo?

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Luciana é profissional da área de tradução há mais de 15 anos, atuando também como professora de Inglês. Trabalha no Mistérios do Mundo desde 2016 como redatora e roteirista e em horas vagas é pesquisadora curiosa em diversas áreas do conhecimento.

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