Uma transferência bancária rotineira na Alemanha se transformou em um incidente extraordinário quando um funcionário exausto quase cometeu um erro milionário. O caso, que poderia ter causado um prejuízo financeiro gigantesco, começou com uma simples transferência de 64,20 euros e terminou em uma situação embaraçosa.
Durante uma jornada de trabalho comum, o funcionário estava processando transações diárias quando o cansaço o venceu. Enquanto digitava o valor modesto de 64,20 euros, ele acabou cochilando com o dedo pressionado na tecla “2” do teclado. Isso fez com que o valor fosse transformado em uma quantia astronômica de 222.222.222,22 euros (equivalente a cerca de 1.412.730.888 reais).
A transação foi então enviada para a supervisora do funcionário, uma experiente colaboradora que trabalhava no banco desde 1986. Naquele dia, a supervisora estava revisando 812 documentos e, em meio à grande carga de trabalho, o valor incorreto passou despercebido.
A resposta inicial do banco foi severa: a supervisora foi demitida por supostamente não cumprir o dever de verificar corretamente as transações. No entanto, a situação mudou de rumo quando um terceiro funcionário identificou o erro antes que o dinheiro fosse efetivamente transferido, evitando um prejuízo significativo.
O caso foi levado aos tribunais, que decidiram a favor da supervisora. O tribunal concluiu que sua demissão foi injusta, já que não havia evidências de má intenção em suas ações. Como resultado, o banco foi obrigado a reintegrá-la, revertendo a decisão de demissão.
O incidente rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando diversas reações. Um usuário comentou: “Imagina abrir o saldo da sua conta e ver mais de 200 milhões.” Outro brincou: “Plot twist: o funcionário do banco era um gato sentado no teclado.” Algumas pessoas também criticaram a atitude do banco, dizendo: “Demitir alguém por um erro sempre é uma estupidez.”
Esse caso lembra outro incidente ocorrido na África do Sul, onde a estudante Sibongile Mani, da Universidade Walter Sisulu, recebeu por engano quase 1 milhão de dólares (aproximadamente 6 milhões de reais) em sua conta bancária. Diferentemente do caso alemão, onde o erro foi corrigido a tempo, Sibongile decidiu gastar o dinheiro em artigos de luxo, como bebidas caras, roupas de grife e um novo celular. Sua atitude levou a consequências legais, e ela foi presa em 2017, acusada de fraude e roubo.