Em 2017, Derlyn Roberts ganhou as manchetes como intérprete de linguagem de sinais em uma coletiva de imprensa da polícia em Tampa, Flórida, anunciando a prisão de um suspeito de serial killer.
No entanto, logo ficou claro que ela era uma fraude completa. Isso levantou questões sobre como ela conseguiu o emprego e por que alguém fingiria ser um intérprete de língua de sinais.
De acordo com a porta-voz da polícia, Janelle McGregor, o departamento investigou como Roberts descobriu sobre a conferência e se alguém a contratou para comparecer, e acabou descobrindo que ela tinha condenações anteriores por furto e roubo e cumpriu uma sentença de cinco anos por uma condenação por fraude antes de ser libertada em 2016. Não está claro se ela enfrentou alguma consequência legal por suas ações na coletiva de imprensa.
A comunidade no TikTok recentemente chamou a atenção para este caso, com milhares expressando seus pensamentos sobre a ocorrência bizarra. Muitos ficaram chocados e curiosos sobre a motivação de Roberts para fingir ser uma intérprete de linguagem de sinais. Alguns brincaram que ela merecia um Oscar por sua atuação, enquanto outros ficaram impressionados com sua dedicação.
Esta não é a primeira vez que tal incidente ocorre. Em 2013, Thamsanqa Jantjie ganhou as manchetes quando fez algo parecido durante o memorial de Nelson Mandela. Jantjie afirmou mais tarde que estava passando por um episódio de esquizofrenia na época.
Esses casos levantam questões importantes sobre a importância da verificação e treinamento adequados para intérpretes de língua de sinais. Eles também destacam a necessidade de a comunidade surda ter acesso a serviços de interpretação precisos e confiáveis, especialmente em eventos importantes e de alto nível.
É importante lembrar que a interpretação de língua de sinais é uma profissão altamente qualificada que requer treinamento rigoroso e ampla experiência. Não é algo que alguém pode simplesmente decidir fazer por capricho. É um serviço vital para a comunidade surda, sendo fundamental que seja prestado por profissionais qualificados.
Editor-chefe do portal Mistérios do Mundo desde 2011. Adoro viajar, curtir uma boa música e leitura. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.